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Channel: Escritos completos do Vão Jogar!
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Matem Os Mutunas!

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Porque os mutantes têm poderes legais e eu não...

Eu sou leitor de quadrinhos há uns 15 anos e nunca entendi direito o ódio que os humanos "normais" sentem dos mutantes nas HQs dos X-Men. Eu acho que é inveja, já que os mutantes podem disparar raios dos olhos, fazer surgir garras das mãos ou comandar os ventos e tempestades. Mas o que importa é que esse ódio sustenta as histórias da equipe mutante desde 1963 e isso nos proporciona grandes aventuras nas mais variadas mídias, seja nos filmes do cinema ou nos livros, como o crossover X-Men / Star Trek. Os mutantes criados por Stan Lee e Jack Kirby também se aventuraram (e se aventuram) nos videogames e um exemplo disso é o ótimo X-Men Mutant Academy lançado para o Playstation 1...

É porrada mutante!!

X-Men
Se teve um gênero que reinou nos anos 90, esse foi o de luta, e Street Fighter II foi a "cara" deste tipo de jogo. Outros chegaram a ganhar destaque e quando a série Mortal Kombat foi lançada houve certa polarização, Street Fighters de um lado e Kombatents do outro.

SF x MKMeus sonho de criança...
Outros títulos surgiram e fizeram muito sucesso, como The King of Fighters, Killer Instinct, Virtua Fighter e Tekken. O sucesso dos jogos de luta era tão grande que era comum ver em qualquer boteco de esquina uma máquina de algum Street Fighter e uma fila de moleques esperando para jogar. Mas eram tantos jogos parecidos entre si que o gênero passou a perder seu apelo junto aos fãs, uma vez que as empresas, na sua busca desenfreada por lucro, lançavam dezenas de jogos sem grandes novidades, a não ser um número maior de lutadores selecionáveis (não é, Capcom?). Basta ver Street Fighter Zero, Zero 2 e Zero 3. Quando a Capcom lançou Street Fighter III, para mim o melhor e mais equilibrado de toda a série, ele já não era mais a mesma coisa. Mas eis que a Activision lançaria X-Men Mutant Academy...

X-Men Mutant Academy
X-Men Mutant Academy é um jogo no estilo clássico que utiliza muito bem as capacidades 3D do aparelho da Sony, levando os heróis da Marvel Comics a se enfrentar em combates 1 a 1 em cenários baseados em locais conhecidos pelos leitores das HQs, como a Sala de Perigo ou aquele tronco gigante que até hoje não entendi direito o que ele faz ali (!). Apesar de poucos lutadores, 10 no total, o game traz alguns dos mais famosos mutantes da Casa das Ideias. Vamos à eles:

CiclopeCiclope:Scott Summersé o eterno líder dos X-Men. Com seu poder mutante ele pode disparar raios pelos olhos e a única maneira de controlar isso é usar seus óculos (ou visor) de quartzo-rubi. Seus golpes atingem os adversários à distância e ainda é um bom lutador próximo ao oponente. É o mais equilibrado de todos os lutadores do game.

Jean GreyFênix:Jean Grey era a esposa do Ciclope nessa época e atendia pelo codinome de Fênix. Jean tem poderes telepáticos e telecinéticos, o que significa que ela pode ler pensamentos (muito útil no game :P ) e mover objetos com a mente.


WolverineWolverine: O baixinho mais invocado da Marvelé "o melhor naquilo que ele faz, e o que faz não é nada bonito". Logané o mais famoso e querido mutante da Marvel devido ao seu mau humor e suas indefectíveis garras que saltam de suas mãos. Seu esqueleto é revestido pela liga metálica conhecida como adamantium, virtualmente o metal mais resistente do planeta, o que faz que, junto ao seu poder mutante de cura, seja quase indestrutível.

FeraFera:Feraé o codinome do doutor Hank McCoy, um multi-habilidoso mutante que teve seu corpo revestido por uma pelagem azul devido a um experimento desastroso que buscava livrá-lo de seu poder mutante.


GambitGambit: O mutante de olhos negros pode energizar objetos e atirá-los nos oponentes, que explodem como bombas.



TempestadeTempestade:Ororo Monroe, devido aos seus poderes de controles climáticos, já foi chamada de deusa quando ainda vivia no Quênia, seu país de origem. Quando criança ela cometia pequenos crimes para sobreviver até que foi convidada pelo Professor Charles Xavier para fazer parte da segunda geração dos X-men.

GroxoGroxo (Toad):Groxo nunca foi um grande vilão, tendo seu destaque maior quando fazia parte da Irmandade dos Mutantes. Pelo menos no filme teve uma boa participação. Os poderes do Groxo o fazem um tipo de sapo, ele pode pular e comer moscas. Super útil. O povo só o conhece por causa do desenho X-Men Evolution que ainda passa no SBT todos os dias...

Dentes de SabreDentes de Sabre:Victor Creedé o arqui-inimigo do Wolverine e, como ele, também tem um fator de cura mutante. Não tenho muito a escrever sobre ele, só que é a pedra no sapato do Logan há muito tempo e que, segundo algumas lembranças da época em que o Wolverine não tinha memória do seu passado, ele eram agentes secretos e parceiros...

MísticaMística: O poder mutante de Mística permite que ela possa assumir a aparência de qualquer pessoa, pena que ela não use essa habilidade no game, pois seria uma versão feminina de Shang Tsung, de Mortal Kombat. E quando ela não está andando toda azulada por aí, ela se parece com essa mulher à esquerda da foto e atende pelo nome de Rebecca Romijn...

Mística RealEu queria colocar esta foto na descrição da Mística, mas não deu...
MagnetoMagneto:Magnetoé um sobrevivente dos campos de concentração de Auschwitz (velho, hein? Segunda Guerra?!). Seu poder mutante permite que ele controle qualquer tipo de metal. Magnetoé o maior vilão do Universo Marvel, aquele que todo leitor adora odiar, pena que no jogo seja tão ágil quanto uma ameba.

E o jogo? E a P#rr@ do jogo, João?!

Ok, o jogo não é nenhum Street Fighter. Por ser um game em 3D, compara-se a Virtua Fighter e Tekken, mas ainda assim fica em desvantagem, embora não muita. Eu sei que escrevi acima que o jogo faz bom uso das capacidades do aparelho, o que pode ser notado em todo o capricho da produção. Mutant Academyé aquele jogo em que você deve jogar e jogar com cada um dos lutadores até conseguir dominá-los, pois existe uma variedade interessante de golpes, e tudo pode ser treinado na Sala de Perigo, igualzinho aos filmes. E o jogo também tem um bom conteúdo, levando em conta que é um título para PlayStation 1. No game temos os seguintes modos:

Arcade Mode: É o modo principal, onde enfrentamos cada um dos lutadores até enfrentar Magneto. Aliás, este modo bebeu da fonte do Street Fighter II, pois só podemos enfrentar os 4 chefes finais, mas não escolhe-los para lutar. Lembra-se de quando só tinham 8 lutadores disponíveis em SFII e não podíamos escolher Balrog, Vega, Sagat ou M.Bison? A diferença é que aqui dá pra desbloquear os 4 chefes sem precisar comprar outro jogo. Se fosse lançado hoje em dia teríamos que baixar alguma DLC...

Versus: Clássico modo para enfrentar seu saco de pancada amigo em disputas 1 contra 1.

Survival: Era moda na época. Aqui você escolhe um lutador e vai enfrentando luta a luta sem que sua barra de energia se recupere. Se a energia acabar você perde.

Academy Mode: Você sabe que o Professor Xavier criou os X-Men para treinar os mutantes a fim de que desenvolvam seus poderes para defender àqueles que os odeiam e blá, blá, blá. Pois bem, aqui ele aparece na capa do jogo e tem que trabalhar também. Neste modo tutorial você escolhe um lutador e treina na Sala de Perigo.É interesante, pois ajuda a dominar os golpes de cada um. Além disso, os treinos são todos dublados e o velho Charlie fala pelos cotovelos. A cada acerto ele o parabeniza, mas se você erra demais ele fica nervoso. Só faltou o cenário modificar como acontece nos quadrinhos...

Cerebro Mode: Uma coisa muito legal neste jogo é que ele premia o jogador por sua fidelidade em não trocá-lo por outro título. Além dos 4 lutadores que você desbloqueia, ainda tem uma batelada de itens desbloqueáveis, como capa de revistas antigas e clássicas, artes dos personagens, pequenas FMVs (que eram febre na época, a maioria dos jogadores babavam nesse tipo de adicional) e até trailers do primeiro filme da equipe.É muito conteúdo adicional que agrada em cheio, principalmente, aos fãs dos quadrinhos. E todo esse conteúdo extra fica disponível para ser visto e revisto a qualquer momento dentro do Cerebro Mode, que por sinal, tem muita semelhança com o Cerebro visto no filme...

O jogo sofreu a influência do filme X-Men (2000), que finalmente colocou os heróis da Marvel em uma película decente. É por isso que vemos os personagens com os uniformes alternativos baseados nos usados nos filmes. Na verdade toda estratégia focou em unir o "Universo X" ao que seria apresentado nos cinemas, tanto que a divulgação na época foi pesada. Aliás, perguntado na época sobre o porquê de não haver os uniformes conhecidos dos quadrinhos no filme, o diretor Bryan Singer disse que seria ridículo ver homens de colante azul e amarelo saltando pela tela, o que até certo ponto eu concordo...

X-Men 3É do terceiro filme, eu sei...
A jogabilidadeé boa e ruim. Explico. Os golpes são muito bem feitos e entram com muita facilidade, os movimentos são rápidos e o controle responde muito bem, mas existem os botões definidos para golpes especiais e contra-ataque, o que não me agrada em nada. Você pode escolher o Wolverine e ficar apertando o R1 o tempo todo que o oponente será arremessado para o alto e receberá o golpe novamente até o fim da luta..

Apesar do jogo ser um pouco desbalanceado, os golpes de cada personagem estão muito bons, destaque para os chutes de Wolverine, no melhor estilo "Matrix" ou para os golpes da Mística.

X-Men Mutant Academyé um jogo muito bom, principalmente se lembramos que todas as boas ideias já tinham sido usadas na época e o gênero já não gozava de sua popularidade quando o jogo foi lançado, e mesmo tendo jogos superiores à ele, vale a pela jogá-lo, seja você fã dos fighting games dos anos 90 ou fã dos X-Men (como eu, que jogava muito mais por isso), e vale a pena também procurar pela sequência, X-Men Mutant Academy 2, onde podemos escolher o Professor X - que luta em sua cadeira de rodas (!) - e até o Homem-Aranha, que nem é mutante. Vale lembrar que uma versão do jogo estava em produção para o Nintendo 64, mas foi cancelada por motivos que desconheço.

Fanático x Wolverine"Marko, nos vemos no segundo jogo..."
Então aproveite para tirar a poeira do seu velho PS1, chame um amigo e vão jogar!

sobre PlayStation por João Roberto em 19/07/2013 às 12:29:04 veja no site

A Nova Velha Onda

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Você já reparou que ultimamente as empresas de jogos tem tirado velhos nomes da gaveta e feito algo legal com eles? Pois é! Hoje eu irei falar sobre os novos velhos jogos.

Esse texto era para ter sido escrito assim que acabou a E3, mas por problemas pessoais fui atrasando e já tinha até desistido de falar disso, já que a E3 acabou há um tempão. Só que depois de alguns anúncios posteriores, decidi retomá-lo justamente por se tratar de um sentimento que venho percebendo desde o meio do ano passado pra cá. Vocês já repararam em alguns remakes que vão ser lançados este ano e no ano que vem? Talvez quem seja mais novo não dê tanto a mínima assim, mas os mais saudosistas dos anos 80 e 90 sim, e muito.

As produtoras parecem ter aberto alguma gaveta velha na sala de arquivos, comprado algum jogo usado no eBay ou simplesmente relembraram os tempos áureos dos games e parece que estão apostando bem nisso. Desde o começo de 2013 as coisas tem se animado bastante nesse meio, com anúncios como Castle of Illusion e Duck Tales, ambos com gráficos em 3D e em HD, mas com o velho estilo side scroller dos 8 e 16 bits. Estes dois, assim como alguns outros jogos, fazem parte de remakes diretos de jogos da época do NES e Mega Drive, o que é muito bom para, além de atrair os jogadores novos, agradar os velhos também.

Castle & Duck
Mas aí você diz “poxa Somari, mas as produtoras sempre relançam jogos assim. Veja New Super Mario Bros. e Sonic Generations”. Não não, aí a coisa é diferente. Sonic e Mario tem jogos saindo praticamente o tempo todo. E no caso de remakes do Sonic, nem se tem muito o que falar, pois tirando Sonic CD, que foi até uma surpresa pra mim na época em que anunciaram, os Sonics de Mega Drive praticamente saem todo ano para todas as plataformas, então por mais que o jogo seja bom, já estamos saturados disso.

O que diferencia Castle of Illusion e Duck Tales de New Super Mario Bros. e Sonic Generationsé que os primeiros foram lançados há mais de 15 anos (não contam as versões do Virtual Console). Já Sonic e Mario praticamente todo ano lança um jogo novo, então o sentimento é totalmente diferente.

Some isso a novos jogos de franquias antigas, como Strider, que não dá as caras há muito tempo, se não contar participações na franquia Marvel VS Capcom. O jogo aparentemente é uma continuação do título do Mega Drive e SNES.

O mais legal é que não só Strider usa esse conceito de continuação de jogos antigos. Diversos jogos lançados agora são, de alguma forma, sequência ou pré-sequência de algum jogo da década de 90, assim como Epic Mickey 2: Power of Illusion de 3DS, que é continuação direta de Castle of Illusion, ou Shinobi, também do 3DS e pré-sequência de The Revenge of Shinobi, clássico do Mega Drive.

O problema, entretanto, fica por conta da equipe que faz o jogo. Por mais que ela seja nova e bem preparada, deve-se haver um esforço extra para que o jogo saia praticamente idêntico à sua versão original ou que se mantenha o padrão de qualidade, para que não haja problemas com os jogadores mais velhinhos. O exemplo mais clássico que temos disso é Duke Nuken Forever, um jogo esperado por mais de 15 anos e que foi lançado como uma bomba ao público (digamos que é um Chinese Democracy do mundo dos games).

Isso porque eu nem falei dos indies que ressuscitam vários jogos nessa linha de antigos, como Super Giana Sisters e Spelunker, ambos originais do NES e ambos refeitos para Steam e PSN, em HD e gráficos 3D.

Spelunker HDSó resta saber se o jogo é tão bom quanto o original (sim, foi sarcasmo)
Talvez essa reencarnação de grandes clássicos esquecidos seja boa para tirar a mesmice de jogos de tiro e futebol que rolam por aí. O mais legal de tudo é que teremos jogos para os mais diversos gostos: um novo Flashback, na PSN e XBLA, além de Killer Instinct para Xbox One e até mesmo um novo Rock n’ Roll Racing e Road Rash para PC, feitos por desenvolvedores indies.

youtube.com/watch?v=_W_tRZwpSYkLembra de Flashback? É, aquele mesmo do SNES
Enfim, 2014 vem aí gente. Mas enquanto isso, que tal pegar algum joguinho clássico? Pois então, vão Jogar!

PS.:Capcom, eu sei que você está tentando se redimir de seus erros e é legal o que está fazendo com Duck Tales e Strider, mas por favor, pegue esse espírito jovem e faça um novo Mega Man decente. Os jogadores agradecem!

sobre Papo Livre, Disney, Duck Tales, Flashback, Giana Sisters, Mickey, Road Rash, Rock ’n’ Roll Racing, Shinobi, Spelunker, Strider por Somari em 26/07/2013 às 12:26:31 veja no site

It Is Over, Tess!

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"Nossa, isso foi intenso!"

Nope!



Não, este escrito não abrange o modo multiplayer do jogo.

Olá, gente bonita, elegante e de bom gosto que acompanha nosso Vão Jogar!. Hoje é dia de falar de mais um jogo de PS3, e o escolhido da vez é a obra de arte da Naughty Dog, The Last of Us! O jogo foi lançado mês passado (dia 14, mais precisamente), é exclusivaço do PS3 (toma Microsoft!) e veio com a premissa de ser um dos melhores de 2013. Será que rola? Eu acredito que sim e, nesse escrito, eu vou dizer porque!

Muito tempo atrás, numa galáxia muito, muito distante (-N), meu interesse em lançamentos para esse ano se resumia a God of War: Ascension (enredo forte manda lembranças) e o reboot de Tomb Raider. Aí vejo o anúncio de que uma demo de um tal de The Last of Us seria disponibilizada apenas para quem comprasse o bendito GoW. Como já havia comprado, procurei informações sobre o tal jogo. Mundo pós-apocalíptico, cenários exuberantes, bichos esquisitos, um cara meio bruto, uma menina escrota... beleza! Me interessei! Passei a acompanhar as notícias e minha hype aumentava a cada novidade anunciada e, confesso, tinha medo de quebrar a cara como aconteceu com meu querido Kleiton em GoW Ascension.

A demo estava prevista para já vir disponível para os compradores de GoW, mas eis que o Cachorro Safado anunciou um atraso para o dia 31 de Maio, duas semanas antes do lançamento oficial do jogo. Porra, Naughty Dog! Quando, enfim, dia 31 chegou, os servidores da PSN simplesmente ficaram fora do ar devido à quantidade absurda de gente desocupada tentando baixar a demo. Algumas horas depois, os servidores estabilizaram e todo mundo gozou gostoso (a vida) com um pedacinho de The Last of Us.

Mas, sem mais delongas, vamos ao que interessa!

Spoiler!Atenção, se não quiser spoilers do enredo, vá para "Cabô o spoiler!"
O jogo começa apresentando um jovem Joel, chegando em casa após um dia cansativo de trabalho, e sua filha Sarah, que o espera pacientemente para entregar seu presente de aniversário (e o mau agradecido nem diz thank you). Ambos possuem um relacionamento bem descolado e moram sozinhos. Logo, Sarah adormece e é levada para seu quarto pelo pai, sendo acordada no meio da madrugada por um telefonema desesperado de seu tio Tommy. A garota levanta e entra em nosso comando. Enquanto procuramos Joel pela casa, ouvimos barulhos de sirenes, tiros, explosões, gritos de pessoas, e vemos o quanto aquilo tudo apavora Sarah.

Ao chegar no andar de baixo, ela assiste o pai atirar em um vizinho e entrar em casa desesperado com a camisa suja do sangue do rapaz que acabara de matar. O pavor é claramente visível em ambos, porém Joel está eletrizado com o desespero para fugir, enquanto que Sarah treme de medo... and you feel it!

É, então, que chega Tommyevocando seu DragonZord em sua caminhonete e eles partem pra fuga! Fazendas em chamas, pessoas desesperadas por caronas, correria e caos nas cidades, engarrafamentos quilométricos nas saídas, carros de polícia para um lado, ambulâncias para o outro e infectados atacando transeuntes, é tudo muito lindo, gente, cês não tem noção! O começo desse jogo é MUITO, MUITO emocionante, sem exageros.

Obrigados a abandonar a caminhonete em meio à fuga, Sarah se machuca e tem que ser carregada por Joel até os arredores da cidade, onde encontram um soldado que recebe ordens de matar todos pela frente. Com a confusão gerada, Sarahé atingida pelo policial e morre, em umas das cenas mais tocantes que eu já vi na minha vida...

Morte de SarahChorei, falo mermo.
Lembram do meu escrito anterior, o Baseados em Fatos Reais? Nele, falei de alguns jogos que tiveram um pontinha de realidade em seus enredos, ou até mesmo uma inspiração de algo real e The Last of Us se encaixaria muito bem no contexto dele. Para explicar melhor a porra toda que acontece em TLoU, dá uma assistida nesse vídeo abaixo (ignorem o "portuGês"):

youtube.com/watch?v=6B2tfDg4BJk
Trocando em miúdos, o mesmo que aconteceu com a formiguinha do vídeo (tadinha), é o que aconteceu com a humanidade em TLoU. Como o vídeo explica, existe um Cordyceps diferente para cada inseto/aracnídeo/artrópode/whatever diferente e, no jogo, um desses diferentes tipos do fungo mutou e se adaptou aos humanos, causando o surto que levou ao mundo pós-apocalíptico que encontramos.

Cordyceps em uma mariposaAgora, imagina isso em um humano...
A parte que descrevi é apenas a introdução. A jogatina toda se passa 20 anos após esses fatos, onde temos um Joel mais frio e envelhecido, na companhia de Tess (que eu acho que era uma peguete dele, não ficou muito claro). Durante uma missão para buscar armas roubadas, eles acabam barganhando com a milícia dos Vagalumes (ou Fireflies) a entrega das armas se conseguirem levar Ellie até um posto deles praticamente do outro lado da cidade. E é aí que a porra fica séria pois, sem querer querendo, eles descobrem que a garota está infectada há três semanas e, consequentemente, é imune, visto que os primeiros sintomas surgem com apenas algumas horas de infecção...

Falando em infecção, ela se dá pelo jeitinho básico de sempre de todos os filmes, séries, quadrinhos, jogos de zumbi - nossa velha e boa mordidinha - ou pelo ar! Existem lugares no jogo onde o ar está infestado de esporos, e é nessas partes que o bicho pega de verdade. Mas, não se preocupe, Joel tem uma conveniente máscara para usar nesses casos... preocupe-se com os Cordyceps.

CABÔ O SPOILER!!! EU ACHO...

Joel - É o personagem jogável principal, e pouco se sabe sobre a vida dele. Nenhuma menção é feita sobre sua esposa, só se sabe que teve Sarah quando era muito novo, por isso nunca foi para a faculdade. Ao conhecer Ellie, é completamente contra a missão de acompanha-la até os Vagalumes, e percebe-se certa hostilidade com a garota. Com o passar do tempo, acaba se apegando a ela (previsível). Queria ser cantor mas não encontrou nenhum Joalisson pra fazer dupla, toca violão e cresceu no Texas com seu irmão Tommy. Conheceu o mundo antes da infecção.

Ellie - Personagem jogável secundária do jogo, tem 14 anos (ou seja, já nasceu mergulhada na merda), mas tem bem mais maturidade que isso e xinga tanto quanto a Debra Morgan, irmã do Dexter. Não sabe nadar e nem assobiar, foi criada pela sua mãe Anna até sua morte, quando Marlene Matos - líder dos Vagalumes - assumiu sua criação. Achei que não ia gostar da personagem, mas me conquistou muito! Talvez até mais que o Joel.

Além deles, temos alguns personagens coadjuvantes no jogo que nos acompanham em determinados momentos:

Temos Tess, que é (ou foi) a peguete de Joel, mas parece ser mais macho que ele. Tem moral com todo mundo na cidade e fora dela, e parece ter uma rotina de trocas e negociações com os Vagalumes. Tem, claramente, a personalidade de uma líder.

Tommy, que é o Sawyer do jogo, bonitão, com mullet e barbinha:

Tommy-SawyerNum parece?
Bill, o montador de armadilhas mais requisitado da cidade (e o único). Dono de um arsenal de fazer inveja e já perdendo um pouco a sanidade, se não fosse por ele a situação seria bem pior do que já é. Morre de ciúmes de todas as suas coisas e fica putinho quando Ellie decide ver suas revistas...

G MagazineNé?
Henry e Sam que são irmãos e que vão te ajudar e te deixar na mão e te irritar e te ajudar de novo. Henryé extremamente protetor com Sam, ao ponto de subestimar a inteligência e competência do garoto, o que acaba deixando o guri mais pessimista do que a situação já poderia deixar. O desfecho da história da dupla me deixou simplesmente boquiaberta... literalmente!

A OST de TLoUé simplesmente fantástica! As músicas foram compostas pelo argentino Gustavo Santaolalla, que conseguiu capturar perfeitamente o clima de cada cena no jogo... até no menu a trilha sonora está presente lindamente com as cortinas balançando ao vento. Sem falar que a maioria das músicas são com instrumentos de corda, o que nos leva a pensar se não seria uma forma de representar os sentimentos de Joel durante o jogo. Saca só um pouquinho do som:

youtube.com/watch?v=5iDmF7tsv1s
Além dos próprios humanos, membros de outras milícias, o jogo possui 4 tipos de inimigos, que são os 4 estágios de infecção humana pelo Cordyceps. Quanto maior o estágio, mais fortes e mais perigosos eles ficam. Dou destaque especial para os Clickers, esses malditos dão arrepios na espinha. Traduzidos como Estaladores, esses caras são completamente cegos, mas se guiam através da ecolocalização, ou seja, como os morcegos. Daí você vem todo faceiro num corredor e de repente escuta aqueles estalidos esquisitos e pensa "fudeu"! Eles são extremamente ágeis e fortes, uma mordida e tchau! Então, ou você passa por eles beeem quietinho ou vai sentir a fúria e o desespero de ter que mata-los!

Joel e o clickerDá cá um beijm!
Joel naturalmente anda rápido, mas se estiver em lugares muito fechados ou durante diálogos, pode andar normalmente, sem correr. Você pode correr bem mais rápido segurando o L2, o que é bem útil para fugir dos Cordyceps nível 1 e 2, mas que pode acabar entregando sua posição para os Clickers (acredite, você não vai querer isso).

O inventário do jogo é a mochila de Joel. Para acessá-lo, tenha certeza absoluta de que você está em um lugar sem inimigos, porque o jogo não para quando você está no inventário. Você pode tomar bomba suplementos que aumentam algumas características de Joel, bem como ver documentos e criar itens. Um lembrete muito lindo: em TLoU não há recuperação automática do seu life, você tem que encontrar ou criar medpacks. E é melhor tomar cuidado para não ficar sem.

Joel também pode usar armas curtas, armas longas, facas (para ataque e para abrir trancas), bombas caseiras (Molotov, minha favorita), além de descer o cacete com tijoladas, garrafadas, pauladas ou apenas sair no braço mesmo. Balas são um pouco difíceis de achar, então é melhor utilizá-las com sabedoria. Além disso, tiros vão chamar a atenção de outros infectados, com toda certeza, então se for dar um tiro em algo, esteja preparado para combater os bichos. Eu prefiro agir em stealth a maior parte do tempo, principalmente por causa do Clickers. Uma boa pedida é usar tijolos e garrafas para atrai-los para o lado oposto ao que você quer ir. Às vezes dá certo. Às vezes.

A dificuldade do jogo é excelente, e pede bastante estratégia. Chegar atirando, tentar passar na surdina ou tentar matar todos no modo stealth? Sem uma estratégia em mente, dificilmente você vai conseguir passar em várias das situações que o jogo traz. Além disso, há um modo de escuta, que só noobs utilizarão pode estragar a experiência do jogo. Ao pressionar o botão R2, Joel consegue apurar sua audição para reconhecer se há inimigos por perto ou não. O problema é que ao usar essa ferramenta, você acaba tendo uma espécie de raio-X do ambiente, mostrando a silhueta de quem estiver próximo.

Modo de escutaSucodelarAngela recomenda: desligar essa ferramenta ou
usá-la somente em último caso (ou seja, quando você
morrer umas 15 vezes no mesmo lugar, como eu)

O jogo é dividido em 4 partes diferentes, cada um retratando as estações do ano. As cenas são muito bonitas, é legal ver a doida da Ellie se maravilhando com coisas que, para nós, são bem comuns, como vagalumes (os bichinhos mesmo), chuva e até mesmo, simplesmente, por estar num ambiente aberto (já que ela foi criada praticamente entre quatro paredes). Você vai ficar o tempo todo escutando ela se surpreender com as coisas mais simples.

O que realmente ganha destaque, apesar de toda a luta para sobreviver e levar a garota até o QG dos Vagalumes, é o desenvolvimento do relacionamento de Joel e Ellie, ver que ele finalmente passa a aceitar o que aconteceu com a filha, passa a confiar mais na garota e abrir seus sentimentos, até considera-la como família. O final do jogo é dos mais simples e, ainda assim, um dos mais fantásticos que já vi! É aí que realmente cai a ficha de que você não está controlando super-heróis que querem salvar o mundo. Você está controlando pessoas "comuns" que só querem sobreviver. Nada mais!

Outra coisa muito linda também é que, assim como no novo Tomb Raider, o Cachorro Safado se dedicou em criar várias maneiras diferentes de te mandar pro saco em TLoU:

youtube.com/watch?v=rzVZbjC7Csc
Como pontos negativos do jogo eu destaco a seletividade por parte dos inimigos, o que é mais notado nas primeiras horas. Eles simplesmente NÃO vão atacar Ellie! No entanto, parece que a Naughty Dog percebeu isso e mudou um pouco nas horas seguintes. A seletividade diminui e eles finalmente enxergam e atacam ela, e você passa a ter a missão de acabar com eles e ainda proteger a guria.

Além disso, percebi que Joel é vampiro, o cara não tem reflexo!
Vampirismo e seletividade à parte, o jogo é excelente, e tem forte enredo com foco nos relacionamentos interpessoais em tempos de dificuldade. Jogos como TLoU e The Walking Dead: The Game nos fazem pensar mais em como lidar com os seres humanos do que com os mortos-vivos ou infectados e me conquistam facim, facim (próximo da lista: I Am Alive)!

Lara Croft que me perdoe, mas da minha lista de prováveis GOTY pra esse ano, Tomb Raider já comeu poeira! Agora, vão jogar!

sobre Degustando, The Last Of Us, PlayStation 3 por sucodelarAngela em 02/08/2013 às 15:36:48 veja no site

Eu Não Amo O Mario Kart Que Todos Amam

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E é agora que eu perco metade dos leitores... mas eu tenho que falar.

Você tá lá acompanhando as notícias de Mario Kart 8, maluco com a parada de andar pelas paredes, voar e nadar, então eis que surge aquela típica figura soltando o seu típico comentário: "Melhor Mario Kart foi o 64!", ou então, "Depois de Mario Kart 64, nenhum mais prestou". Não se engane, não é apenas mais um troll de internet, é um representante de uma opnião quase unânime, a de que Mario Kart 64é um dos melhores, se não o melhor Mario Kart de todos os tempos, opnião da qual eu discordo completamente! Mas antes de chegar na semente da discórdia, deixe-me falar um pouco sobre o jogo...

Mario Kart 64é um jogo de Nintendo 64 (sério mesmo?) que sucede o primeiro jogo do famoso spin-off, Super Mario Kart (não brinca!). Como um dos jogos de lançamento do console, foi responsável por vários jovens se acotovelando em disputas insanas com karts malucos. Também foi o responsável pela demonstração emocionada de alegria do garoto doido do 64...

youtube.com/watch?v=pFlcqWQVVuUNão é mostrado no vídeo, mas o garoto ganha um Mario Kart 64 logo em seguida e começa a dar saltos mortais triplos carpados
que acabam destruindo a casa inteira

Como todos os jogos da época, a grande novidade era o ambiente 3D, mas como quem jogou já deve ter sacado, gastaram todos os polígonos no cenário, enquanto os personagens são aquela coisa estranha, parecendo terem sido feitos de papel e recortados com aquelas tesouras engraçadas de professora de jardim de infância, bem parecido com o que foi feito em Killer Instinct Gold.

Serrilhado...Cadê o anti-aliasing?
E como não só de gráfico vive um jogo, Mario Kart 64, ou MK64 para os íntimos, aproveitava de forma excelente um grande diferencial do N64: as quatro entradas para controles. Sim, pela primeira vez foi possível jogar aquelas corridas malucas... de quatro... pessoas. Nos campeonatos eu digo que nem fazia tanta diferença assim, mas vou te dizer que o modo batalha ganhou outros ares desta vez.

As pistas também são realmente muito inspiradas, e com os ambiente 3D, os desenvolvedores puderam criar muito mais maluquices do que antes, como a incrível Yoshi Valley, uma pista cheia de atalhos, mas que você não sabe em que posição está até que a corrida termine, coisa de doido.

Toad’s TurnpikeEssa pista dos carros também é bacana demais... e mui perigosa!
Os itens voltaram com tudo, e agora nada de marcas no chão, foi aqui que surgiram os famosos bloquinhos de item... inclusive aquele maldito bloquinho invertido! Quase todos eles vieram de Super Mario Kart, e que eu me lembre agora, somente a peninha foi-se embora para nunca mais voltar. Também surgiu o infame casco azul, que ainda não havia aprendido a voar, mas passava o rodo em quem encontrasse no caminho. Pra finalizar, agora a máquina também usa os itens da mesma forma que você, nada de solzinho ou cogumelo estragado, é casco vermelho na lata mesmo.

A trilha sonora é sensacional, e nesse ponto eu concordo que a série deu uma caída ao longo dos anos, desde Double Dash!! que eu acho que as músicas estão muito fraquinhas. Só é uma pena o cartucho limitar tanto a qualidade do áudio, todo mundo sabe que o som do N64 não é lá essas maravilhas.

Mas vocês não estão notando nada de errado não? Tipo, eu falei lá em cima que discordava completamente de que Mario Kart 64é o melhor da franquia e inclusive falo logo no título do escrito que não gosto desse jogo... mas como, se eu o elogiei tanto até agora? Muito simples meus caros leitores, porque todas essas coisas boas que eu citei são jogadas na latrina pelo maior problema de MK64: a sua jogabilidade H.O.R.R.O.R.Í.V.E.L.!

Nem me venham com esse papinho de que é porque o jogo é velho ou porque o emulador está travando, eu não tenho qualquer problema com jogos velhos e acima de tudo: eu tenho um Nintendo 64, eu tenho este jogo e eu estou jogando ele para habilitar todos os troféus!

Nem sei por onde começo, se é pelo fato de todos os outros karts correrem sempre mais que o seu, ou então de ser extremamente comum você trombar no seu próprio casco verde, que você acabou de lançar em linha reta e não bateu em lugar algum ainda... já sei, vou começar pelas pistas feitas de sabão! É sério, acertar o seu kart na pista é uma tarefa hérculea, desviar de um item em cima da hora então quase impossível, você inclina o analógico para o lado, o kart dá uma viradinha... mas a porcaria continua praticamente em linha reta! E pra fazer aquelas derrapadas monstro, marca registrada da série? Agora é obrigatório pular já inclinando na direção desejada, exatamente nesta ordem. Simplesmente segurar o botão de pulo para derrapar depois? Nem pensar! Sério, alguém me fale que eu que sou um merda, que não sei jogar e que essa porqueraé boa.

Outra coisa que me incomoda profundamente e me faz praguejar até a enésima geração dos desenvolvedores é o sistema de colisão, um dos mais bizarros que já vi em um jogo de corrida. Em MK64 tudo é uma arma letal, paredes, arbustos, adversários rodopiando, acreditem, todos eles irão te derrubar com se fossem um casco vermelho, te jogando para o alto e te fazendo perder no mínimo umas sete posições. Junta isso com o que eu falei aê em cima da jogabilidade e está pronta a fórmula da frustração suprema.

Bateu!É de tacar o controle na televisão
Eu até entendo o amor de muita gente por esse jogo, eu mesmo na época em que o N64bombou por aqui me amarrava nas jogatinas na casa dos amigos, e inocentemente achava que eu não conseguia jogar direito por conta da falta de costume com o analógico do N64, mas não dá gente, é muito mal feito mesmo, tanto que eu considero que a verdadeira evolução de Super Mario Karté Mario Kart Super Circuit, lançado cinco anos depois e infinitamente melhor.

Não é atoa que essa foi a única geração aonde a franquia teve concorrência real, como Diddy Kong Racing, do próprio N64 e o excelente Crash Team Racing, do rival PlayStation. Depois disso, seja nos consoles de mesa ou nos portáteis, não teve mais pra ninguém.

Crash Team RacingJoguei muito na época
Bem, mas no final das contas essa é apenas a minha opnião, embora tá pra nascer alguém que me convença que a jogabilidade dessa jossa presta. Estão ignorem tudo o que eu disse, liguem o velho N64, pluguem aquele controle com folga gigante no analógico, espetem o infame cartucho, respirem fundo, contem até dez e vão jogar!

sobre Degustando, Mario Kart, Nintendo 64 por Rafa Tchulanguero Punk em 09/08/2013 às 12:19:55 veja no site

Butecada Da Vez - Nº 2: Jogos Que Jogamos / Queremos Jogar (2013)

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Butecada da Vez em ação de novo e dessa vez queremos saber: qual jogo te chamou atenção no primeiro semestre de 2013? E qual jogo a ser lançado no segundo semestre você está mais à espera?

Pois é, o tempo voa e já estamos no segundo semestre de 2013. Com certeza todos nós temos uma pequena listinha (ou não tão pequena assim) de jogos que curtimos durante esse tempo e o nós do Vão Jogar! através da Butecada da Vez queremos saber de vocês qual foi o jogo que mais te marcou neste primeiro semestre de 2013 e o porquê de ter escolhido ele. Também, bora falar qual é o jogo a ser lançado ainda esse ano que está deixando vocês com mais hype? No máximo 2 hein galera (2 jogados e 2 a serem lançados)... xD

A idéia é criar uma “lista” de jogos com os citados e ficar aí de sugestão para que outras pessoas possam conhecê-los e/ou ficarem com vontade de curtir um novo título ainda não conhecido.

Ah, vale lembrar que, entre os games jogados no primeiro semestre, não precisam necessariamente ser algum desse ano... xD

Formô, fechô? Butecada da Vez Nº 2 começando com o pitaco de...

sucodelarAngelaSucodelarAngela

O ano de 2013, pelo menos pra mim, tem sido excelente em relação a jogos, até mesmo por ter comprado meu PS3 há pouco tempo, então meu aaah lelek leque de opções ficou bem amplo. Indo direto ao ponto, o jogo que mais me marcou nesse primeiro semestre de 2013 foi The Last of Us, mas minha opinião sobre ele foi dada no meu último escrito, It Is Over Tess!. O segundo lugar foi para o reboot de Tomb Raider, mas também já fiz um escrito sobre ele, então vou falar do meu terceiro lugar da lista: Dead Space!

Dead Space me trouxe de volta o gostinho bom do Survival Horror, há tempos perdido em galáxias distantes (mas Isaac Clarke foi lá resgatar). Pra quem não conhece (sério isso?), o jogo mostra Isaac a caminho da nave USG Ishimura, que havia perdido contato com a humanidade misteriosamente. Lá, os personagens descobrem que a nave foi invadida por alienígenas que infectam os humanos, causando alucinações, loucura e morte (geralmente por suicídio) dos infectados. Os necromorphs, como são chamados, se desenvolvem nos corpos das pessoas, ou até em partes delas! Tem muito sangue, sustos, sussurros, ação, suspense, escuridão e conspiração! E tudo muito bem equilibrado! O protagonista é mudo e, durante o gameplay, não vemos o rosto dele, então o jogo dá aquela gostosa sensação de que é você ali o tempo todo. Como ele tem personalidade nula (mas de uma forma boa), você atribui ao personagem a SUA personalidade. Apesar de já ter ouvido comentários de que o jogo era bom, ainda me surpreendi com a excelência de Dead Space. Zerei o segundo também, mas como o primeiro não há igual!

Agora, em relação aos jogos que ainda estão por vir, o primeiro da minha lista (como boa Çaçina que sou) é Assassin’s Creed IV: Black Flag, que conseguiu tomar o posto de Beyond: Two Souls depois da divulgação daquele lindo gameplay. Confesso que o terceiro jogo foi sofrível, o personagem é fraco, incoerente e imaturo, e uma das poucas coisas que realmente dá gosto no jogo são as batalhas navais e o multiplayer. Porém, ACIV: Black Flag tem se mostrado muito promissor com a mudança de engine, que possibilita novidades à jogabilidade como o novo modo de tiro (sem necessidade de fixação de mira), a possibilidade de nados submersos e o upgrade nas batalhas navais, além da própria melhoria gráfica do jogo e do gigante mundo aberto. O personagem também me anima: Edward é treinado na doutrina da Irmandade porém, como bom pirata que é, utiliza as habilidades e conhecimentos de modo egoísta para conseguir fama e fortuna. Claro que já é previsível que ele irá entrar na Irmandade como assassino propriamente dito, mas meu único medo é a forma em que isso será abordado. Sinto falta do clima de conspiração que havia com Altaïr e Ezio.

Quanto a Beyond: Two Souls, o hype ainda anda por aqui, mas tenho tido receio em relação ao enredo do jogo que parece ser cada vez mais confuso. Então, vamos aguardar!

TchulangueroTchulanguero

Vixi, eu sempre faço confusão nessas horas, porque nunca lembro o que joguei direito, mas vamos lá.

Por muito tempo, Super Metroid foi para mim o melhor jogo já feito. Depois eu joguei Metroid Prime e meu coração deu aquela balançada, mas o saudosismo falou mais alto e o clássico do SNES seguiu firme e forte. Mas esse ano não teve jeito, depois de finalizar Metroid Prime 2: Echoes eu posso dizer bem alto: "PUTAQUEPARIU, QUE JOGO FODA! MELHOR COISA QUE JÁ JOGUEI NA VIDA!". São poucos jogos que me fazem ficar travado no sofá com os dentes cerrados, e MP2 faz isso do começo ao fim, sensacional. Depois eu parti para algo mais tranqüilo e joguei um dos últimos grandes lançamentos do Wii, Pandora’s Tower. Não foi o melhor jogo que joguei na vida, mas que treco caprichado. A jogabilidade é simples, mas usa muito bem o Wiimote, a história e personagens são extremamente cativantes, fora a trilha sonora, que apesar de pequena é espetacular, a música da batalha final então é de chorar sangue. Não conhecia a Ganbarion, mas ficarei de olho nos próximos jogos dela.

Os lançamentos que eu mais aguardo são todos para 2014, mas desse ano eu vou citar dois jogos que fogem um pouco do que eu costumo falar por aqui. O primeiro é Watch Dogs, especificamente a versão do Wii U, que eu estou muito curioso para ver a aplicação que irão dar ao GamePad. No segundo eu vou pegar carona na empolgação da larAngela e vou de Assassin’s Creed IV: Black Flag. Eu nunca joguei nenhum jogo da série e nem sou lá muito interessado pelos títulos anteriores, mas eu curti pra caramba o lance de batalhar com navios piratas em alto mar (sim, eu sou orfão de Skies Of Arcadia) de The Wonderful 101! Eu nem estava empolgado muito com esse jogo, mas o trailer no final do Nintendo Direct especial dele me deixou realmente empolgado, o jogo parece que é muito divertido e as variações de jogabilidade realmente parecem muito foda... cadê grana pro meu Wii U agora hein?

SomariSomari

Bem, vejamos... por incrível que pareça, esse comecinho de ano eu não cheguei a jogar muita coisa nova. Entretanto, do pouco que joguei, um jogo me marcou muito: Injustice: Gods Among Us. Eu particularmente não sou fã de jogos de luta, mas esse tem uma história incrível, além de uma jogabilidade simples e que me cativou muito.

Também vale mencionar Tomb Raider, que joguei pouco, mas joguei feliz, muito feliz mesmo. Eu já era um fã da série desde o primeiro que joguei no Sega Saturn e continuo sendo após esse maravilhoso reboot. De resto, acho que não tenho muitos outros jogos desse primeiro semestre que eu tenha jogado e gostado tanto assim.

Agora, se formos falar dos jogos que estão vindo nesse segundo semestre, então eu tenho uma senhora lista para descrever aqui, sendo os dois mais importantes Sonic Lost World e Pokémon X/Y (Y, para ser mais específico). Sem contar também Castle of Illusion, Strider, Zelda Wind Waker HD, Duck Tales, Gran Turismo 6… isso sem contar também o PS4 e o Xbox One, que estou empolgado por ambos!

Enfim, só o tempo vai dizer como vai ser o resto do ano, isso, claro se não houver nenhum atraso ou algo assim.

João RobertoJoão Roberto

O que eu joguei no primeiro semestre? Hum, nem está tão difícil assim de lembrar, já que não ando tendo muito tempo para jogar, mas dá para falar um pouco sobre eles.

Como adquiri recentemente um PS3, tudo está centrado nele, justamente por ser novidade para mim. O primeiro destaque vai para as disputas online de Battlefield 3 que dominaram minhas madrugadas de sábado para domingo. Pena que eu sou muito ruim em jogos FPS. Agora, o melhor jogo que eu tive o prazer de jogar no primeiro semestre foi, sem dúvida, Batman - Arkham Asylum. Eu nunca vi um Batman tão bom. O game pega tudo o que há de melhor nas histórias em quadrinhos e isso me fez esquecer qualquer decepção anterior quando se trata de algum jogo baseado em personagens de HQs. O jogo é tão bom que eu comecei de novo, só para poder aproveitar melhor a história, como se eu estivesse lendo novamente uma HQ.

Algum jogo a ser lançado? Eu não tinha pensado nisso até ver o trailer do Castle of Illusion. De repente, após jogar Epic Mickey e outros jogos "recauchutadamente de luxo" (leia Super Street Fighter II Turbo HD, Earthworm Jim HD, New Super Mario Bros Wii... ), fiquei com muita vontade de jogar o novo Castle of Illusion. Outro jogo que eu "quero ver qual é" é o Bayonetta 2, mas para isso eu ainda tenho que comprar um Wii U...

T-ROKT-ROK

Esse ano foi especial para mim pois durante o primeiro semestre tive tempo de sobra para jogar e zerar diversos jogos, sem abandoná-los pela metade. Para se ter uma idéia, nesses últimos seis meses joguei mais do que o ano passado todo!

Mas, pra variar, eu serei totalmente previsível nessa butecada... por quê T-ROK, por quê?!? Porque os dois jogos que me marcaram nesse primeiro semestre são de dois mascotes bem conhecidos pela galera e quem me conhece sabe o quanto sou fã dessas figurinhas... xP

Pra começar, vou falar de Sonic Generations (PC, PS3, 360 e 3DS). O jogo, tanto na sua versão HD quanto na portátil, nos presenteia com um universo de novidades mescladas com nostalgia do começo ao fim, que realmente consegue mexer com o gamer, seja ele fã do ouriço azul desde seus primeiros jogos ou “marinheiros de primeira viagem”. Também a dosagem exata entre as fases 3D e 2D tornaram o título bem construído e gostoso de se jogar, sem deixar o jogador cansado ou até mesmo irritado... sim Sonic Heroes, estou falando de você! Conhecido por ser um dos novos bons títulos do mascote da Sega depois de muitos jogos vergonha-alheia não tão bem sucedidos, na minha opinião, Generationsé um prato cheio para os ansiosos de plantão à espera de Sonic Lost World, a ser lançado no segundo semestre desse ano, exclusivo para plataformas Nintendo (Wii U e 3DS).

O outro jogo que realmente marcou esse meu primeiro semestre gamer foi New Super Mario Bros. U (Wii U). Com a grande responsabilidade de popularizar o novo console da Nintendo e também se reinventar perante os diversos “New” já lançados até então, talvez esse título não tenha recebido a atenção merecida, já que as boas vendas iniciais do Wii U não continuaram e o excessivo uso da série “New Super Mario” em tão pouco tempo possa tê-lo prejudicado. Mas considero NSMBU um grande clássico, comparável aos grandes Super Mario World (SNES) e Super Mario Bros. 3 (NES). Recomendo a todos que não deixem passar este título pois, na minha opinião, é o mais divertido e completo de toda a série “New”. Tenho certeza que, assim que as vendas do Wii U começarem a melhorar, esse título continuará vendendo por um longo tempo, até porque ele foi o grande responsável pelo bom início de vendas do console.

Em relação aos jogos ainda a serem lançados este ano, como já disse ali em cima, serei novamente previsível ao citar Sonic Lost World (Wii U) e Super Mario 3D World (Wii U). Mas por quê, T-ROK... por quê?!? Sobre Lost Worldé porque parece que a Sega vai continuar a fase de bons títulos para o seu mascote (e nós fãs agradecemos) e 3D World promete trazer um novo jogo do bigodudo mais querido do mundo gamer, misturando elementos do antigo Super Mario Bros. 2 (NES) com novas belas fases Full HD em 3D / 2.5D e novidades... é ou não é pra ficar empolgado? xD

E vocês, caros leitores do VJ!... quais jogos vocês jogaram e quais jogos vocês estão ansiosos para serem lançados nesse segundo semestre de 2013???

por T-ROK sobre Butecada Da Vez, Assassin’s Creed, Batman, Battlefield, Bayonetta, Beyond: Two Souls, Dead Space, Injustice: Gods Among Us, Mario, Metroid, Mickey, Pandora’s Tower, Pokémon, Sonic, The Last Of Us, The Wonderful 101, Tomb Raider, Watch Dogs em 16/08/2013 às 12:38:11 veja no site

Batman - Arkham Asylum

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"Santa jogabilidade, Batman. Este jogo é sensacional!!"
- Robin, o menino-prodígio

Batman enforcando CoringaRelaxa, Batman! Foi só uma piada...
Os personagens dos quadrinhos nunca foram muito bem aproveitados no games, ao menos não com todo seu potencial. Seus jogos sempre foram fases baseadas em bater no inimigo e derrotar algum chefão. Não fosse o fato dos personagens famosos saltando pela tela, pouco difeririam de outros jogos. Aqui pode aparecer algum jogador / fã dizendo que os jogos do Homem-Aranha são muito bons, o que não é mentira, mas contar uma história com o amigão da vizinhança é mais fácil, uma vez que suas ações são mais visuais (movimentação plástica) e diálogos engraçados. Nada muito profundo. Para entender isso é só olhar um personagem (que já foi) famoso dos quadrinhos e que teve jogos horríveis no consoles, Spawn.

SpawnO João Roberto odeia meus jogos...
Spawné um título em que a ação é secundária, pois os roteiros levam o leitor a viajar pela imaginação de seu criador, Todd McFarlane, em meio a lutas contra monstros, ciborgues, anjos e até Deus e o Diabo. Colocar Spawn em um jogo onde ele só tem que ir do ponto A ao ponto Bé limitar demais o personagem. Limitação é o que sempre aconteceu com o Batman...

BatmanQue beleza!
Quem jogou os games antigos do homem-morcego sabe que eram, em sua maioria, jogos de ação lateral que, apesar de apresentar diversos personagens que perambulam por Gotham City, pouco ou nada exploravam toda a mitologia do herói. Isso até sermos apresentados à Batman: Arkham Asylum.

Eu já li isso antes...

Para quem não sabe, em 1990 foi lançada no Brasil a HQ Batman: Asilo Arkham, escrita por Grant Morrison e desenhada por Dave Mckean. Na história o Coringa faz com que o Batman entre no Asilo Arkham, dominado pelo palhaço do crime, e fique preso lá dentro. Na HQ não há ação desenfreada e sim algo mais psicológico, com diálogos ácidos, como na famosa frase do Coringa enquanto ele, hã, bem... apalpa a bunda do Batman...

Coringa apalpando Batman"Relaxa, bundinha de ferro!"
Batman nervosoAcho que o Bats não gostou...
Durante a história, Grant Morrison leva o homem-morcego quase à loucura, como nunca fora feito antes e nem depois. No desenrolar da trama temos a nítida sensação de quem Batman sente sua sanidade diminuir pouco a pouco, ele parece querer desesperadamente deixar o Arkham, e o Coringa está mais assustador do que nunca. Coroando uma história sensacional, os desenhos do artista Dave McKean apresentam toda a loucura que permeia o universo do homem-morcego. Sem spoiler algum, vale a pena vasculhar os sebos da vida à procura desta HQ que é, sem duvida, uma das melhores já escritas com o cruzado de capa.

Procurando algo no youtube, encontrei o vídeo de um fan film baseado na HQ, Asilo Arkham...

youtube.com/watch?v=36-G8fFFJJk
E assim chegamos ao jogo...

No jogo o Batman está levando, pela enésima vez, o Coringa para o Asilo Arkham. Antes de mais nada, quando o jogo começa já dá pra notar que não se trata de um título qualquer. Os gráficos estão sensacionais, e o Coringa mais tagarela que alguém já tenha visto, créditos para Mark Hamill (o Luke Skywalker, de Star Wars, conhece?).

youtube.com/watch?v=OUBfbW2-vfQEu não achei um vídeo de Akham Asylum...
Dentro do Asilo, Batman descobre que tudo não passa de um plano do Coringa, em parceria com sua namorada Arlequina (Harley Quinn, no original). Uma vez lá dentro, Batmané provado física e mentalmente, andando por corredores apertados e dutos de ventilação, salvando reféns e atordoando os asseclas do vilão. O destaque vai para a fase em que o herói enfrenta o Espantalho (O que acontece algumas vezes durante o jogo). Se bem que "enfrentar" não é bem a palavra correta. Jogue e entenda...

Em todos os estágios encontramos monitores em que o Coringa fala pelos cotovelos. Em certos momentos há certa claustrofobia. Logo no início descobrimos experimentos com o Veneno, produto que é injetado na corrente sanguínea de Bane e que está em todo o jogo.

A área do Asilo Arkham onde se passa a história é imensa, com diversas rotas e locais para o homem-morcego se esconder. O único senão vai para a IA dos capangas do Coringa, que poderia ser um pouco mais elevada. Apesar disso, não é nada que atrapalhe a aventura, mas incomoda quando você atordoa um capanga e se esconde em algum dos vários gárgulas que estão espalhados pelos cenários (o que me traz uma pergunta: por que alguém colocaria dezenas de gárgulas dentro de uma instalação?) e os outros, mesmo vendo para onde você foi, andam em círculos, desesperados. Vez ou outra alguém te vê e atira em você, mas é só ir metros para o lado e ninguém mais te vê... e no final enfrentamos um monstruoso Coringa.

Uma coisa interessante é que o jogo mexe não só com a cabeça do Batman, mas também com a do jogador, principalmente nas fases em que o Espantalho está envolvido. Um exemplo é a genial passagem em que vemos a troca entre um Batman adulto e Bruce Wayne criança, sofrendo ao rever os pais mortos. Em outra parte há um problema na imagem da TV, uma tela preta. Logo surge o Batmóvel, como mostrado no início do jogo. Eu gritei de raiva, imaginando algum defeito no disco, mas tudo não passava de uma brincadeira e, ao contrário do início, onde o Batman está levando o Coringa ao Arkham, desta vez é o Palhaço que está levando o Batman.

E há também elementos indispensáveis das HQs como batarangues, batcorda e batmóvel, mas ainda bem que não temos o "batcartão de crédito" do horrível filme "Batman Eternamente" dirigido por Joel Schumacher...

Batcartão de créditoNão saia de casa sem ele...
Os personagens principais

BatmanBatman:Bruce Wayne viu seus pais serem assassinados por um ladrão quando saíam de um cinema – eles assistiram Zorro– e sempre foi atormentado por isso. Quando adulto aprendeu diversas formas de luta e aprimorou seu corpo até ter a forma física perfeita. Certo dia, ainda jovem, caminhava por sua propriedade quando caiu em um buraco no chão. Uma vez lá, descobriu que se tratava de uma caverna. Anos depois ela se tornou a Batcaverna, local onde o Homem-Morcego guarda seus computadores, batmóveis e até um dinossauro(!).

Jim GordonJim Gordon: Talvez o Comissário Gordon seja o único policial decente de toda Gotham City. Presente durante toda a história do Homem-Morcego, Gordon sempre contou com o herói para resolver todos os problemas ocasionados pelos vilões que perambulam pela cidade. Talvez ele seja o melhor amigo do Batman. Ele é, também, pai da Bárbara Gordon, conhecida como Oráculo.

A OráculoOráculo:Bárbara, quando adolescente, foi a primeira Batgirl (Batmoça, no Brasil). Certa vez, em uma história em que o Coringa queria provar que qualquer homem poderia enlouquecer após ter um dia ruim, ele escolhe o pai de bárbara, Jim Gordon. O Palhaço do crime baleou a Batgirl, condenando-a assim a passar o resto de seus dias em uma cadeira de rodas. Mesmo não podendo agir como uma Vigilante de Gotham, Bárbara passou a atender pelo codinome Oráculo. Ela é de grande importância, uma vez que sempre dá dicas e informações para o Homem-Morcego, o que pode ser notado no jogo, uma vez que ela sempre entra em contato, mesmo que seja para ficar a par da situação, como quando Batman está à procura de seu pai.

ArlequinaHarley Quinn: Ela surgiu primeiro nos desenhos animados, como a namorada do Coringa. Ela sempre foi muito apaixonada pelo palhaço, mas nas histórias sempre ficou nítido que recíproca não era verdadeira. Sendo uma personagem tão bem elaborada e trabalhada, logo ela conquistou todos os fãs, fazendo assim sua estréia nos quadrinhos. Aqui vale um adendo. Mesmo tão apaixonada, vale a pena jogar outro game, Injustice: Gods Among Us, e ver o final dela...

CoringaCoringa: Ele era um comediante fracassado que, após participar de um roubo a uma empresa, caiu em um tanque cheio de produtos químicos. Tal acontecimento deixou-o com a pele branca como papel, cabelos verdes e um sorriso aterrador. Completamente enlouquecido pelo ocorrido, ele passou a cometer os crimes mais hediondos que se pode registrar. Podemos dizer que Coringa e o Batman são duas faces de uma mesma moeda, onde um não pode viver sem o outro. A loucura de um completa a do outro.

Durante o jogo ainda há a presença de outros personagens, como os vilões Bane (o quebra-espinhas), Espantalho e Hera Venenosa...

Robin & BatmanE eu, Batman? E eu?!

Tudo bem, mas o que você achou do jogo, João Roberto?

Como leitor de HQs e fã das histórias do Batman, é muito difícil escrever sobre o game sem lançar detalhes dele, mas lembra-se do início do texto onde escrevi que os jogos anteriores pouco ou nada tinham em comum com o universo do herói? Pois isso não acontece com Batman - Arkham Asylum, uma vez que você mergulha de cabeça na loucura causada pelo Coringa, e encontra personagens como o indispensável Comissário Gordon, Crocodilo e o vilão que literalmente quebrou Batman ao meio, Bane: é pra deixar qualquer fã do personagem com um sorriso de orelha a orelha. Eu mesmo joguei direto e não conseguia largar o controle.

A verdade é que ninguém pode deixar de jogar este título (já é antigo, mas tem gente que ainda não jogou), pois não é todo dia que temos um jogo assim tão bom. Que venha Arkham City!

Eu voltarei, mas enquanto isso não acontece por aqui, vão jogar!

por João Roberto sobre Degustando, Batman, PC, PlayStation 3, Xbox 360 em 23/08/2013 às 12:44:03 veja no site

Ai Dount Ispiki Ingrish

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Uma pequena discussão sobre a tradução não oficial de Hyrule Historia me trouxe a mente a pergunta: nós brasileiros temos realmente obrigação de aprender inglês?

No aniversário de 25 da série Zelda, lá em 2011, além de nos presentear com Skyward Sworde me fazer comprar o jogo antes de ter um Wii, a Nintendo lançou um livro chamado Hyrule Historia, que é o sonho de 11 a cada 10 fãs da franquia: um apanhado de várias artes conceituais e informações de TODOS os jogos da série, além da história oficial da cronologia mais zuada de todos os tempos. Mas estamos falando da Nintendo, então o livro inicialmente só foi lançado no Japão. Como já é normal acontecer, um grupo de fãs começou a fazer a localização por conta própria para o inglês, o que no final das contas levou o livro a ser lançado oficialmente no ocidente, inclusive sendo vendido nas grandes livrarias brasileiras... em inglês. Não contentes com isso, o pessoal do Hyrule Legends resolveu colocar a mão na massa e fazer a localização por conta própria, que uns dias atrás foi disponibilizada pelo grupo.

Hyrule Historia
Não precisa dizer que a notícia se espalhou que nem peido fedorento dentro de um elevador entre blogs e sites daqui, e em um deles, o trabalho do grupo foi acusado de pirataria, afinal estavam disponibilizando um material da Nintendo de graça na internet. Embora tecnicamente seja verdade, vale (re)lembrar que a localização para o inglês começou exatamente desta forma, mas não é esse o ponto que eu quero chegar. Em dado momento da "discussão", foram ditas coisas como "brasileiro é preguiçoso por não querer aprender inglês, idioma universal, blá, blá, blá". Então eu pensei, realmente temos que aprender inglês? Pode parecer uma pergunta idiota, mas tem algumas coisas sobre ela que vale a pena pensar.

Por exemplo, dizem que para você se dar bem na vida, é preciso saber inglês, já que é a "língua dos negócios". Sim, é fato que certas profissões ou lugares, principalmente os que atraem turistas gringos, quase que exigem o domínio do idioma em qualquer emprego, mas sério, a partir disso concluir que todos tem que saber inglês para ser "alguém na vida" (desculpem a falta de uma definição melhor) é no mínimo exagero. Aliás, já seria motivo de comemoração se todos soubessem português em nosso país. Eu mesmo, apesar de trabalhar em uma área que utiliza muito o idioma americano, algumas vezes como perfumaria aliás, não passo por esse aperto todo, até porque nada que um bom tradutor online não resolva... ou então eu pergunto pro João Roberto, que não tem o apelido de Professor atoa.

Fora que não existe essa coisa de enfiar o inglês goela abaixo das pessoas só porque é o idioma "mais falado". Nos jogos, muita gente usa o argumento do português não ser tão significativo e que portanto nós é que devemos nos virar, mas vai perguntar para um canadense que fala francês, por exemplo, se ele tem esse problema? Não vivem dizendo que o mercado de jogos brasileiro é um dos maiores do mundo? Então o que há de tão errado em querer jogar sem tem que fazer um curso para entender a história?

BGS 2012Brasil Game Show em 2012: o maior evento de jogos da América Latina,
que rola anualmente no Brasil

Confesso que não gosto de inglês mesmo, nada contra o idioma, mas realmente não me agrada, tanto que depois que comprei o Wii passei a jogar em espanhol, que apesar de não ser tão fácil quanto parece, é muito mais amigável para mim. Aliás, se for puramente por conta disso, é mais fácil eu entrar para um curso de japonês do que um de inglês. É estranho, porque no caso de filmes eu já prefiro legendados, mas isso tem muito mais a ver com a qualidade de algumas dublagens do que uma birra propriamente dita, tanto que tem um jogo com um trabalho de localização fantástico, que eu simplesmente não consigo jogar o original: Max Payne para PC.

No caso dos jogos mais velhos, nós acabamos ficando em uma sinuca de bico, afinal a maioria passa bem longe do nosso idioma, e em alguns casos, nem em inglês é possível encontrar... ok, tem jogos que até hoje não tem como jogar em inglês, que dirá em português. Então você tem que se virar para entender ou rezar pra algum grupo lançar uma tradução não oficial.

Samurai Shodown RPGSamurai Shodown RPG também não sabe falar inglês
Já nos jogos atuais a coisa melhorou bastante e cada vez mais temos lançamentos localizados, seja somente através de legendas, ou seja por completo. Claro que isso é no caso dos consoles, jogos de PC já recebem um tratamento bem melhor há anos. Mas como o ser humano tem a tendência de ser chato, tem a galera que não curte muito e reclama, principalmente das dublagens, que realmente nem sempre são bem feitas, mas creio que seja o caminho correto, afinal, quanto mais pessoas puderem aproveitar o jogo, livro ou o que quer que seja por completo melhor, sou contra qualquer pensamento restritivo a respeito de jogadores... sim, isso foi para os "hadécores".

Mas o que importa é se divertir, de preferência em um idioma que você manje, não é mesmo? Então peguem os seus jogos favoritos and go play!

por Rafa Tchulanguero Punk sobre Papo Livre, Max Payne, Zelda, Pirataria em 30/08/2013 às 12:18:42 veja no site

Um Jogo Dos Infernos...

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Também conhecido como "Spawn - The Eternal".

Spawn - The EternalSpawn – Um lixo Infernal
Há tempos eu queria escrever um texto sobre este jogo, mas me faltava uma idéia. Como escrever? Como dizer tudo o que sinto por ele? Um dos melhores quadrinhos dos anos 90 e que tinha de tudo: ação, emoção, batalhas sanguinárias. Era óbvio que iria, uma hora ou outra, virar um jogo de videogame. E foi o que aconteceu. Spawn foi um jogo de ação lateral lançado para o Super Nintendo, que era mais do mesmo. Inimigos genéricos aparecendo na tela aos montes, tudo muito parecido com o que foi feito com o Homem-Aranha no ótimo Maximum Carnage. Aí veio o Playstation e, mais tarde, seria lançado Spawn – The Eternal.

Mas quem é esse Spawn?

SpawnI’m Bat... huh... Spawn!
Volte comigo um pouco no tempo. Conhece personagens como Hulk, Capitão América e Homem-Aranha? Claro, não é? Esses personagens são muito conhecidos e, em dois deles, apareceu um desenhista que logo ficou muito famoso, Todd McFarlane. Todd era muito bom e tinha um estilo diferente de tudo o que havia na época. Ele desenhou alguns personagens obscuros até que assumiu o lápis do ­Incrível Hulk. Ele fez muito sucesso e logo começou a desenhar as aventuras do amigão da vizinhança, o Homem-Aranha. Ele revolucionou o personagem, fazendo-o muito mais forte do que era, mostrando muito mais sua características aracnídeas e modificou até o desenho da teia que o Aranha dispara de seus pulsos.

hum... é mesmo!?
Mas o sucesso lhe subiu à cabeça e ele quis voar sozinho. Junto de outros desenhistas que também faziam sucesso na época, como Jim Lee, Eric Larsen, Marc Silvestri e Rob Liefeld, deixou a Marvel Comics, casa do Homem-Aranha, e fundou a Image Comics. E assim, Mcfarlane deu vida ao Spawn. Ou melhor, deu uma nova vida.

Spawn era conhecido como o Tenente Coronel Al Simmons, um agente da CIA que foi assassinado a mando de seu chefe, Jason Wynn. Simmons era um matador nato, o melhor dos melhores, e com isso, tinha muitas mortes nas costas, por isso, ao morrer, foi direto ao inferno. Uma vez lá, ele ficou cara a cara com o demônio mais poderoso do 8º círculo, chamado Malebólgia. Al Simmons amava sua esposa mais do que tudo e o demônio se aproveitou disso. Ele propôs à Simmons um trato: se ele aceitasse liderar e treinar o exército infernal na luta contra as forças do Céu, Malebólgia o devolveria à Terra para rever sua esposa mais uma vez. Na HQ é contado que a cada 100 anos surge um novo Spawn, mas que sempre são derrotados. Um desses foi Sir John of York, o Spawn Medieval, vencido por uma Anjo caçadora de recompensas chamada Angela.

AngelaAngela
E desta vez o escolhido para o papel foi Al. Simmons aceitou o trato e voltou à Terra. Mas como não se deve confiar no demônio, ele voltou 5 anos depois de sua morte, totalmente deformado.

SpawnQue bunitim qu’eu sou!
Ele, então, passou a vestir o K7-Leetha, um uniforme vivo que tinha vontade própria (hum... o uniforme negro do Homem-Aranha também era assim...), a ostentar correntes e uma capa com muito estilo. Para piorar, como havia passado o tempo, a esposa de Simmons se casou e constituiu uma família ao nascer a filha do casal, a pequena Cyan. Se não fosse o bastante morrer, ir para o inferno, voltar com a cara toda destruída e encontrar sua esposa casada novamente, Simmons, agora Spawn, descobriu que Wanda, sua esposa, casou-se com Terry Fitzgerald, seu melhor amigo. O trato era que Malebólgia o devolveria à Terra para rever sua esposa mais uma vez, bem, ele reviu sua esposa, 5 anos depois, mas reviu. Ela estava casada de novo, mas reviu...

Pegadinha do Malebólgia!
Em suas histórias, Spawn enfrentou anjos caçadores como Angela e Tiffany (no universo do Spawn, todos os habitantes do paraíso são mulheres, ops, então, todas "as" habitantes), demônios, um Gorila-ciborg e até pôs suas mãos no pescoço de Deus (!).

MalebólgiaMalebólgia
Ele, com certeza teve muitos desafios, mas nenhum se compara a ter de estrelar o jogo Spawn – The Eternal, simplesmente...

...o pior jogo de todos os tempos!

Listas e mais listas do melhores e piores jogos de todos os tempos já foram criadas, sempre de acordo com as ideias de quem as escreveu. Qualquer dia eu posso criar uma listas dessas, mas pode ficar tranquilo Spawn, eu não esquecerei de você.

Nas HQs, seu universo sofre influências da obra Divina Comédia, de Dante Alighieri, principalmente na divisão do inferno em círculos. E o pior castigo, o que é destinado aos piores pecadores é jogar Spawn – The eternal por toda eternidade...

Imagem de Spawn - The EternalLindo, não é?
Não dá pra explicar porque o jogo é tão ruim. Os gráficos são muito fracos, e não adianta falar que “é jogo de PS1, tem que entender que o console é limitado e blá, blá, blá”. Eu já vi muita coisa boa no PS1, dava pra fazer melhor. Não há o mínimo de detalhes, tudo é repetitivo e dá pra se perder o tempo todo com aquela maldita câmera. Nos estágios têm umas portas que não abrem por nada, que estão lá só pra compor a cena e mais parecem pichações. Nos quadrinhos Spawn pesa cerca de 300 kg, mas no jogo ele parece pesar 300 toneladas. E a movimentação? Parece até com os bonecos Playmobil de tão sem articulação.

Cena de Spawn - The EternalSou tão mal feito, assim?
Imagine que você é o Spawn. Você está andando pelos cenários e encontra uma pessoa no caminho. Esta pessoa está trajando terno e gravata e parece esperar o metrô para ir para casa. Do nada, ele decide descontar suas frustrações em cima de você. Pois é, no caminho você encontra personagens genéricos para espancar. Final Fight ou Double Dragon tinham aos montes, mas eram legais. Em Spawn tudo é uma porcaria.

Toma essa!Toma essa!
E a história do jogo? O quê? História? Essa porcaria tem história?

Se o jogo tem história eu não sei. Eu sei que vi um Spawn terrivelmente mal feito. Cheguei até a 3ª fase onde aparece o Spawn Medieval em um estágio que eu acho que é um cemitério, mas não tenho muita certeza. Acredite em mim, não dá pra ir muito longe, a menos que você goste de sofrer, mas se aceitar um conselho, fure os olhos, arranque as unhas com um martelo ou ouça o CD da Anitta Poderosa, mas não jogue este jogo. Se você baixa-lo é capaz do seu computador derreter. E se você comprar este game... não, nem quero pensar no que pode acontecer. Tenho pena da alma de quem fez isso.

Furando os olhos...Oh, não! Eu joguei Spawn!
Os equívocos já começam no título do jogo: “Spawn – The Eternal”. Um Spawn não é eterno. Ele, sim, tem muito poder, mas é limitado e deve usá-lo com parcimônia para não exaurir suas forças, assim voltando ao inferno em uma segunda morte. Se isso acontecer “Bye, bye, Tio Spawn”. É por isso que eu escrevi que a cada 100 anos surge um novo soldado do inferno. É que o camarada da vez sempre acaba usando sua energia sem pensar e “um abraço”. Para falar de mais algum equívoco eu teria que ligar o PS1, e vai por mim, não vou fazer isso, não. Meu aparelho não está 100% e tenho medo que ele vá logo fazer sua última viagem ao ligar o game.

youtube.com/watch?v=02MouEgdjBsAssista um pouco, se conseguir...
O Playstation tem uma gameteca vasta, repleta de ótimos jogos, então nunca pense em Spawn – The Eternal, se possível queime o disco, escolha qualquer outro jogo de sua preferência, e vão jogar!

por João Roberto sobre Esculachando, Spawn, PlayStation em 06/09/2013 às 12:38:21 veja no site

O Comedor De Cobras (Ui!)

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Estrelando ninguém mais, ninguém menos que... err... hum... Cobra Pelada!

Apesar de toda a minha birra com o Hideo Kojima, que só perde para o George Lucas na arte de fazer dinheiro exatamente com a mesma coisa a anos, eu gosto dos jogos dele... quer dizer, eu gosto de Metal Gear. Só que a minha falta de grana para comprar os consoles da Sony sempre me atrapalhou acompanhar a série, e quando chegou no terceiro MGS não teve jeito, sem versão para PC eu fiz cara de choro e não pude jogar a saga de Big Boss. Mas como Tchulanguero tarda, mas não falha, esse ano eu finalmente comprei o meu PlayStation 2 e o primeiro jogo que corri atrás foi justamente Metal Gear Solid 3: Snake Eater!

Metal Gear Solid 3tira o olho que esse é meu...
Tá, mentira, ele foi só a primeira boa oportunidade que apareceu. Então como todo Metal Gear, tasquei o DVD no console, larguei o controle de lado e me acomodei no sofá para assistir a introdução, afinal, para jogar Metal Gear tem que estar preparado para assistir um filme! Tá lá o Snake, ou melhor dizendo, Naked Snake, em um avião fumando o seu charuto e depois caindo de para-quedas em uma floresta tropical russa (?), para resgatar um cientísta envolvido em uma treta fortíssima com o governo americano e uns terroristas locais. Sabem como é, época da Guerra Fria foi foda.

Salto Halo
Mas algo que me chamou a atenção logo de cara, é como o PS2 sofre pra rodar esse jogo. Eu imaginei que por ser um exclusivo, o treco funcionaria tranqüilo, mas que nada. Os bons gráficos e os ambientes mais detalhados, fazem o jogo dar aquela rateada na taxa de quadros, principalmente nos filminhos... parece até jogo de Wii, rzs.

Porém tudo vira alegria quando a coisa começa de verdade. Mesmo para quem já estava acostumado com a série, tem muita coisa nova e bacana para aprender, o que deu outra vida para a parada. Como o jogo se passa na década de 60, nada de toda aquela parafernalha tecnológica que estavamos acostumados: nada de mira laser nas armas, nada de radar, nada de codec dentro da orelha, prejú total. Mas pra compensar, agora Snakeé muito mais ninja na hora da porrada, graças ao CQC (close quarters combat ou combate a curta distância, não confunda com nenhum programa televisivo idiota), que é uma técnica de luta em que você fica bem próximo do inimigo, e com golpes rápidos e violentos, não dá tempo para ele conseguir usar uma arma fogo. Saca só um pouco aê:

youtube.com/watch?v=9xrsJ8Ud7Vw

Esse treco é tão roubado, que dá pra passar altos trechos de peito aberto... claro que não recomendo muito, afinal, ser visto em Metal Gear não costuma fazer muito bem para a saúde. E falando sobre jogabilidade, um fato curioso, é que MGS3 foi o primeiro jogo que eu vi utlizar a função analógica dos botões, é bem útil. Se você não sabe do que eu estou falando, saiba que o controle do PS2 tem um sensor de pressão nos botões, então apertar com mais força em alguns jogos funciona de verdade!

A minha versão do jogo é a Subsistence, que é a versão bombada e cheia de extras, então eu não tive problemas com a câmera, mas no original ela é fixa e o rítimo fica bem mais lento, afinal você tem que ficar em primeira pessoa o tempo todo para olhar ao redor, por isso tanta gente reclama da versão original.

Outra mudança foi na barra de energia, que agora se recupera sozinha se você ficar quieto. Mas não pense que isso deixou o jogo zuado e fácil, relaxe, existe uma segunda barra que eu chamo de "barra de fome" que funciona assim: se ela está cheia, Snake se recupera mais rápido, fica mais ágil e preciso, mas caso contrário... melhor caçar e se alimentar para encher o bucho. Vale de tudo, cobra, crocodilo, coelho, sapo, ração... só não vale gente... ou vale, eu não lembro de ter tentado. O único porém, é que se você deixar comida por muito tempo no inventário, mesmo com o vídeogame desligado, ela estraga e dá uma puta dor de barriga, e aê só tomando remédio. Sim, em MGS3 você usa um kit de primeiros socorros pra tudo, de dores de barriga até buraco de tiro, e se não cuidar das feridas, nada da barrinha de energia encher toda. Agora entenderam porque ela volta sozinha?

Menu de sobrevivência
Mas a cereja do bolo fica por conta do sistema de camuflagem... que idéia porreta viu. Como agora o lance é não ficar na reta dos soldados inimigos, você tem várias camuflagens a disposição para se esconder nos mais variados lugares, como mato, terra e construções abandonadas. No canto da tela fica o nível de eficiência da sua camuflagem, e se você ficar agachado ou deitado e andar bem devagar, se torna praticamente invisível! O único chato é que para trocar entre elas é preciso entrar no menu, e tem uns pedaços que você precisa trocar o tempo todo, um porre.

youtube.com/watch?v=_CbFAZ2ztlEApresentação nível James Bond... mas Kojima, faltou umas mulheres aê né...
Depois de aprender tudo isso e passar a primeira parte do jogo, acontece um monte de coisas e você fica na merda, mas como o clima entre Estados Unidos e Rússia fica (mais) tenso, lá vai você denovo botar a casa em ordem. Como sempre, rola uma mistura bacana de fatos reais com ficção, que junto com toda a ambientação deixa a situação bem crível... ou quase. Tipo, tá lá você dando um rolê e cumprindo a sua missão, passando escondido por guardas só na maciota, com aquele equipamento pré-histórico em um ambiente tenso pra kct, quando você chega em um chefão que é... um cara que comanda vespas vivas que servem de armadura e te jogam granadas! E aê toda a ambientação bacana vai pro ralo nesse instante... porraKojima, não fode! Pior que isso acontece em todos os chefões, que por sinal sempre explodem inexplicavelmente quando morrem. Pelo menos são batalhas fodas e algumas vezes épicas, como a memorável disputa contra o velho sniperThe End, que tem o poder de fazer fotossíntese... pois é.

The Pain
Apesar da história simples, MGS3 possuí um roteiro muito bacana, com várias seqüências completamente cinematográficas, apesar de muitas vezes tomar o controle da nossa mão, mas não chegam a ser maçantes. Eu apenas fiquei um pouco decepcionado com a forma com que Snake perde a visão de um dos olhos, que não é ruim, mas eu esperava algo mais. Sobre aqueles diálogos intermináveis no rádio, apesar de toda vez que você chama a para-médica para salvar, ela cisma de conversar sobre filmes, não chega a ser insuportável como em MGS2, e confesso que ri bastante com o papo sobre 007...

Codec com a Para-médica
MGS3 acaba sendo meio sem surpresas na história para quem já manja a série, por repetir exatamente a mesma estrutura de sempre: tem a vergonhosa apalpada (é isso mesmo que você pensou), mijada nas calças, você se dando mal na hora de desativar o Metal Gear, aqui chamado Shagohod, a parte da tortura, a fuga da prisão com o guarda tendo caganeira, a luta no braço contra o chefão final... mas pelo menos a batalha contra o Metal Gearé uma seqüência foda pra kct.

Por outro lado, os personagens novos são muito bacanas e diferentes. Temos a mestre de Snake, The Boss, uma mulher mais macho que muito macho, que bate em qualquer um sem nem mecher o cabelo e ainda faz cara de mal pro vilão da história que fica todo sem graça. Que dizer então da sensual Eva, que além de pilotar uma moto maneira, fica dando mole para Snake o jogo inteiro? Memorável também é o jovem Ocelot, que toma gosto por revolveres por conta de um "conselho" de Snake, e faz malabarismos malucos com eles.

Eva, The Boss e OcelotEva, The Boss e Ocelot
A parte sonora como sempre continua muito boa, mas tirando a música de abertura, confesso que nenhuma ficou grudada na minha cabeça. Mesmo assim é sensacional saber exatamente o que está rolando só pelo som, afinal, para cada situação tem uma música diferente... eu normalmente escutava muito a que toca durante os alertas, rzs. As dublagens dispensam qualquer comentário, estão sensacionais, com David Hayter mandando muito bem no papel de Snake outra vez.

Agora, se o escrito ficou grande, o jogo nem tanto. Ele não chega a ser curto, mas eu esperava que fosse um pouco maior, apesar de felizmente não ter nenhum pedaço corrido, e no final, mesmo com os tropeços, eu terminei ele achando muito foda, principalmente por conta da jogabilidade. Para quem quiser encarar essa epopéia, tá bem fácil: além da versão original para PS2, ele foi lançado para Nintendo 3DS, PS3 e Xbox 360 em versões especiais, reclicladas, remasterizadas e com cobertura de chocolate. Então não percam tempo, coloquem o seu tapa-olho, peguem a sua Mk22 e vão jogar!

por Rafa Tchulanguero Punk sobre Degustando, Metal Gear, Nintendo 3DS, PlayStation 2, PlayStation 3, Xbox 360 em 13/09/2013 às 12:36:33 veja no site

Parabéns, Gamers!!!

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Senta aí e entenda a ironia da coisa...

E aê, galera bonita que acompanha nosso VJ!! Antes de mais nada, peço desculpas pela sumiço nas postagens, pois andei por tempos obscuros nos últimos dias. Mas estou de volta, então senta aí, e curte a leitura!

Quando você pensa nos problemas que a indústria de jogos pode sofrer, qual a primeira coisa que lhe vem à cabeça? Verba insuficiente? Tecnologia limitada? Profissionais inexperientes? Bom, tudo isso tem uma boa parcela de culpa, porém, tem algo que pode ser muito mais ameaçador à esse mercado e seus profissionais: nós, jogadores.

Mês passado vi uma notícia sobre a principal roteirista de Dragon Age (BioWare), Jennifer Hepler, após receber diversas ameaças de morte por parte dos jogadores. O que me fez pensar: WTF?

Não bastasse a atitude vergonhosa de tais jogadores, os motivos para tal também são dos mais fúteis: suposições. Jennifer já sofria agressões dos fãs desde a época de Dragon Age 2, em que trabalhou como roteirista sênior. Na época do lançamento do jogo, um membro dos fóruns da BioWare encontrou uma entrevista dela de seis anos atrás (!) em que Hepler dizia não gostar muito das partes de ação dos jogos. Isso foi evidência o bastante para que assumissem que ela era a responsável pelas mudanças no combate do jogo. Hepler teve que fechar sua conta no Twitter.

Jennifer HeplerJennifer Hepler: xatiada, e com razão.
Algo parecido aconteceu também com David Vonderhaar, diretor de design da Treyarch, responsável por Call of Duty: Black Ops II. No final de Julho deste ano, ele anunciou no Twitter um pequeno patch pra equilibrar o gameplay, o que acabou diminuindo em algumas frações de segundo o Fire-Rate de algumas armas. Imagina só a rage que surgiu por causa disso! O resultado foram ameaças físicas, a sua pessoa, a sua família, entre ameaças de morte e pedidos para que ele se suicidasse.

Ameaça de morte a VonderhaarAmeaça a Robert Bowling, da Robotoki: "Hoje vou comprar um rifle, matar você e sua família e vender seu corpo para um estuprador que também seja necrófilo."
Todo mundo aqui também deve se lembrar do quanto foi tenso quando a Ninja Theory revelou seu reboot de Devil May Cry. As mudanças de personalidade e aparência dos personagens, bem como do próprio jogo, não foram bem recebidas pelos fãs mais, digamos, fervorosos, o que levou Tameem Antoniades, chefe de design da Ninja Theory, a receber diversas ameaças de morte. Boa parte delas porque os fãs alegavam que a mudança da aparência de Dante foi uma escolha proposital para que Antoniades colocasse a si mesmo como protagonista. Felizmente (ou não), ele até pareceu encarar a situação com um certo bom humor (mas acho que lá não passava uma agulha):

“Alex Garland (roteirista) me alertou sobre isso, porque ele experimentou uma coisa semelhante com 28 Days Later, onde as pessoas ficaram desapontadas, pois não apresentava zumbis realmente.” – disse Antoniades à OXM durante uma preview. “E agora, com seu próximo filme do Judge Dredd. Então, eu estava meio preparado para isso, embora eu tenho que dizer que abriu bastante meus olhos ao ver algumas das formas criativas em que as pessoas escolheram desabafar seu ódio. Não esperávamos ameaças de morte em forma de gibis ou músicas de Death Metal anti-DMC.”

Antoniades vs. Dante"Ser cheio de si significa: ’rebootar’ uma franquia só para se incluir como novo protagonista."
Apesar dos três casos acima serem bem recentes, não é de hoje que os devs tem sofrido com essas ameaças. Podemos citar aqui o caso de Fred Wester, da Paradox Interactive, que sofreu ameaças porque Hearts of Iron 3 tinha bugs. Ou Markus "Notch" Persson, criador de Minecraft, que foi ameaçado porque fechou seu site que dava o jogo de graça. Tem ainda Adam Orth, diretor de criação da Microsoft que largou o cargo depois de receber ameaças de morte por ter tuitado sobre as funções always-online dos consoles #SddsXboxOne

A situação é tão complicada e crescente que a Associação internacional de Desenvolvedores de Jogos têm trazido o tema em discussão com mais seriedade. Segundo Kate Edwards, presidente da associação, esse tipo de atitude por parte dos jogadores pode desestimular novos talentos, e a indústria toda sofreria com as consequências:

Kate Edwards“Isso adiciona camadas de desencorajamento, especialmente para pessoas que estão apenas começando, ou começando uma carreira num estúdio ou começando um esforço independente e eles estão sendo esmagados logo na entrada, antes mesmo deles terem terminado algo. Não acho que atualmente esteja causando impacto nas grandes industrias, mas acho que estamos chegando num ponto de que poderia.”

O termo mais correto pra essa situação absurda se chama cyberbullying, e em 2005 foi fundada a Cyberbullying Research Center, um centro de informações acerca da má utilização e abusos da tecnologia que tem sido estudados desde 2002. Segundo Sameer Hinduja, um dos co-diretores do centro, quando as pessoas estão online elas se sentem mais distantes de sua consciência, de convenções sociais e morais e até mesmo das leis. E essa "liberdade" que a Internet dá, faz com que pareça que o mundo estivesse apertando um botão de reset para algumas pessoas, em termos de como se deve tratar uns aos outros.

Sammer HindujaSameer Hinduja: "É quase como se estivéssemos voltando para nossas tendências primitivas onde não se conhecia as regras do decoro social, e assim por diante".
Gamers, tenhamos consciência. Tudo que cause desconforto nas equipes de produção só vai surtir efeitos negativos contra nós mesmos. Temos bons profissionais desistindo de suas carreiras, boas equipes se desmembrando por conta de atitudes infantis e impensadas como essas.

Ameaças de morte e outras formas de violência virtual contra os devs só vão trazer más impressões para nós, jogadores, não para eles. Somos nós que passamos vergonha, somos nós que sofreremos julgamentos errados e/ou precipitados por parte da sociedade. Somos nós que perdemos.

Se você não curtiu a cara do mocinho do jogo, se o enredo não te agrada, se a música é ruim, NÃO JOGUE A PORRA DO JOGO!, simples assim. Saiba que suas vontades não são as únicas, que nem sempre o que VOCÊ quer é o melhor pro jogo, e principalmente, saiba dar feedbacks de verdade, com opiniões formadas e justificativas, não com violência. Só assim você vai poder ser ouvido, ser respeitado e levado em consideração pelos caras que estão fazendo o jogo pra você.

Agora, peguem um jogo que vocês realmente curtam e Vão Jogar!
E sem mimimi, por favor.

Fontes: Kotaku, Põe pra 2!, Eden Pop, Polygon

por sucodelarAngela sobre Papo Livre, Call Of Duty, Devil May Cry, Dragon Age em 20/09/2013 às 12:22:22 veja no site

Rock In Rio?!? NO... Rock ’N Roll Racing!!!

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O Rock In Rio 2013 acabou e te deixou com um gostinho de quero mais? Então corre para frente do seu SNES, Mega Drive ou de algo que te remeta a eles e grite bem alto: hoje é dia de rock, bebê!

Querendo ou não, você sendo a favor ou não, o Rock In Rio voltou ao Brasil mais uma vez para a alegria de muitos (inclusive minha) que curte bons shows e momentos que definitivamente já entraram para a história da música mundial. Porém não sou necessariamente um rockeiro e por isso poderia até parecer heresia estar escrevendo sobre tal estilo musical, mas tenho uma explicação plausível para isso: O ROCK IN RIO NÃO É SÓ ROCK!Sinto para aqueles que reclamaram muito no Twitter em todos os lugares que faltou rock no evento, porém desde sua primeira edição, em 1985, que o rock tinha muito mais a ver com o sentido literário do verbo (rock = balançar, agitar), do que necessariamente o estilo musical, afinal, não considero Gilberto Gil rock... Blitz... Maybe? xP

Mas por que você está falando sobre um evento MUSICAL em um site totalmente voltado a conteúdo GAMER, T-ROK? Simples, o evento já acabou, muita gente choramingou, a galera do Facebook estava toda #xatiada... então mais do que nunca está na hora de usar aquele velho bordão criado pelo boss Tchula: parem de mimimi e VÃO JOGAR, pô! E para a nossa alegriaaaaaa temos um bom jogo para isso: Rock ’N Roll Racing!

Rock ’N Roll RacingSó de olhar para essa tela já me vem na cabeça: "Booooorn to be wiiiiiiiiiild!" xD
O jogo, lançado em 1993 para as plataformas Super Nintendo, Mega Drive e posteriormente relançado para GameBoy Advance, se encaixa no gênero de corrida, embora se distancie do que conhecemos hoje, possuindo visão em terceira pessoa e foco no "quebra-quebra" entre carros.

Mas, de fato, o maior destaque vai justamente para algo que poucos se importam atualmente: a trilha sonora! Totalmente concentrada no velho estilo rock ’n roll, os grandes clássicos que tocam durante o jogo dão ainda mais emoção as corridas, ultrapassagens, batidas, tiros e bombas voando para todos os lados.

Rock ’N Roll Racing"Bomba-bomba... olha a bomba"? Ééé... não! xP
As músicas disponíveis no jogo são: Peter Gunn Theme(Henry Mancini), Paranoid (Black Sabbath), Bad To The Bone (George Thorogood And The Destroyers), Radar Love (Golden Earring, apenas para a versão do Mega Drive), Highway Star (Deep Purple), além da mais famosa entre todas no jogo: Born To Be Wild (Steppenwolf)!

Na época que joguei não me liguei muito na história, mas resumidamente é sobre um campeonato intergalático com competições em seis planetas diferentes, sendo eles: Chen VI, Drakonis, Bogmire, New Mojave, Nho e Inferno. Todos com atmosfera e ambiente condizentes com seus nomes.

O jogador pode escolher entre Snake Sanders, do Planeta Terra, Cyberhawk, do Serpentis, Ivanzypher, do planeta Fleagull, Katarina Lyons, do Panteros V, Tarquinn, do Aurora, Jake Badlands do planeta Xeno Prime, além do personagem secreto Olaf, de Valhalla. Aliás esse último vem do jogo The Lost Vikings, outro grande clássico da mesma desenvolvedora de Rock & Roll Racing, a Blizzard.

Um dos pontos mais interessantes do jogo e talvez seja um indício da preocupação já naquela época do elemento "fator replay" nos títulos, vem da possibilidade do jogador poder equipar os cinco carros disponíveis com diversos tipos de armas, latarias, pneus, entre outros, alterando assim o desempenhos dos mesmos durante as corridas e batalhas.

Rock ’N Roll RacingQuem chegar por último é a mulher do Ozzy! Shaaaroooooon!!!
Embora extremamente divertido o jogo é curto e é possível terminá-lo em pouco mais de uma hora. Mas realmente isso não diminui em nada esse grande clássico que merece a atenção, não apenas de quem jogou na época de seu lançamento, como também da nova geração gamer que não chegou a conhecê-lo.

Vale lembrar que a Yard Team está por trás da criação de uma versão atual do jogo, chamada Rock ’N Roll Racing 3D. A situação atual do projeto pode ser conferida através do site oficial deles.

Então já sabem, bora tirar a poeira do seu "oldschool" (ou procurar outras formas de ter o jogo em mãos xP) e curtir grandes clássicos da música em altas batalhas, com a participação do famoso narrador de eventos desportivos Larry Huffman (que também faz a narração do jogo!) e suas frases de efeito, tais como "Let the carnage begin!" (Que a carnificina comece!) ou "Gets the weak third!" (Ganha o fraco terceiro (lugar)!).

Rock ’N Roll RacingE pra terminar, um gif que encontrei Internet afora... xD

por T-ROK sobre Degustando, Rock ’n’ Roll Racing, Game Boy Advance, Mega Drive, Super Nintendo em 27/09/2013 às 12:32:50 veja no site

Mulher, Biquini E... Porrada! É O Bikini Karate Babes [Nsfw]

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No Smash Bros. da sacanagem não tem nada de Mario, Peach, Megaman ou Sonic. Ao invés disso, temos um... errr... lindo? Bom, enfim, um lindo elenco (só que não) formado por peitos, peidos, bundas e tudo mais que você com certeza nunca imaginou antes. Sejam bem vindos ao mundo das guerreiras karatekas de biquini!

Tentem imaginar um jogo de luta. Não, não é Street Fighter. Tentem então imaginar um jogo de luta só com mulheres. Não é Gals’ Fighters. É um jogo de luta com mulheres usando biquínis (na maior parte das vezes), rebolando e esfregando a cara das rivais em seus peitos. É! Esse é Bikini Karate Babes.

Logo: Bikini Karate Babes
Bikini Karate Babesé um jogo de luta no melhor estilo Street Chaves, incluindo a mecânica dura e esquisita. O jogo é feito com personagens reais, assim como em Street Fighter: The Movie, e é aí que mora a graça. As lutas são bem bizarras! As animações de pulo são muito mal feitas, os movimentos, taunts e tudo mais são bem, bem esquisitos mesmo. Mas o mais legal ainda está por vir.

Vamos falar por partes, começando com os gráficos que... MEU DEUS, O QUE É ISSO!?

gráficos
Como eu já disse, o jogo usa o velho conceito de personagens reais utilizados como sprites (não é bem captura de movimentos, mas tá valendo). Os cenários até que são bonitinhos e as lutadoras são, de certa forma, reais. Maaaaaaaas as animações são PÉSSIMAS! Sério! Exceto quando se está parado, todo o resto é duro e mal feito. É algo bem parecido com Street Chaves mesmo, e este talvez seja melhor, na boa. O pior é que essas animações refletem em outro ponto que irei tocar agora: a jogabilidade.

A jogabilidade é tão ruim quanto as animações. Um complementa o outro, por assim dizer. Não sei se isso é porque eu sou péssimo em jogos de luta ou pelo jogo ser esquisito mesmo, mas os pulos são incontroláveis (mas você dará risadas ao fazer isso, porque, sério, é bizarro), e os socos e chutes são meio chatos de fazer também, isso porque eu nem falei dos combos. E por falar neles, são piores e mais complicados ainda, e olha que são coisas visualmente simples, como alguns chutes ou socos a mais. Pra mim, pelo menos o ideal foi ficar socando o botão de chute e soco até conseguir vencer minha rival. O problema é que depois de um determinado estágio (quinto ou sexto, acho), elas irão apelar para os combos e golpes rápidos sem nenhuma piedade.

Ah sim! O jogo também possui “poderzinhos”, e aqui o Yoga Fire sai das tetas da mulher, isso quando outra não resolve peidar um Sonic Boom, dentre outras coisas legais do tipo.

Teta Fire
Sonic PumTETA FIRE! SONIC PUM!
Entretanto, nada irá se comparar aos “fatalities”, que são suas rivais tirando a parte de cima do seu biquíni e você saindo correndo da tela com vergonha. Sério. Não, não, sério mesmo! Não to zoando não!

Fatality!ISSO é um Fatality de verdade!
Já as músicas do jogo são, digamos, nostálgicas. Não por serem boas, até porque não são tão assim, mas por se parecerem muito com músicas de seriados californianos da década de 80 e 90. O mesmo não pode ser dito das dublagens. Os sons de golpes são aqueles clássicos que sempre tem em todo jogo de luta, mas os das personagens mais parecem terem sido tirados de filmes pornô. Basicamente são gemidos, e só gemidos. Talvez a Creative Edge, produtora do jogo, tenha tentado fazer ele parecer sexy sem ser vul... tá, só sexy mesmo. Mas o que acabou acontecendo é que transformaram o jogo em algo que transmite vergonha alheia. O vídeo da intro mostra isso de forma clara. E só lembrando, que o jogo todo é nsfw, mesmo que não haja nenhuma pornografia explícita.

youtube.com/watch?v=Jb_dJmsC4AQVulgar sem ser sexy
Entretanto, no modo multiplayer as coisas mudam um pouquinho. A regra que eu apliquei em Somari cabe aqui também: a diversão e a zoação de se jogar com um amigo. Por ser um jogo ruim, muitas risadas vão sair, assim como aconteceu comigo quando joguei essa semana com um amigo meu. Não sei se será diversão garantida, mas tenho certeza que pelo menos alguma risada esse jogo fará quem está jogando soltar.

youtube.com/watch?v=MdGh2sVtHcgE isso, meus amigos, é MUITO mais divertido que Smash Bros. E tenho dito!
Basicamente é isso. Um jogo ruim, com todos os atributos ruins que tem o poder de fazer isso que aconteceu no video acima. E eu não posso dizer que não gostei de jogar para poder escrever esse escrito, aliás, eu já havia jogado antes e em todas as vezes a minha reação é sempre a mesma.

E aguardem! Pois o jogo tem uma continuação (sério mesmo!) e esse será um tema para um próximo escrito. Em breve, aqui, no Vão Jogar!

O cast do Smash Bros. da sacanagem deseja à você uma boa diversão!
(se é que me entendem)



por Somari sobre Esculachando, Bikini Karate Babes, PC em 04/10/2013 às 12:22:08 veja no site

Tetris, Puzzles E Hadouken!

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E alguns ovos quebrados também!

A década de 90, pelo menos para mim, foi uma das épocas mais representativas - e divertidas - do mundo dos games. Foi uma época dourada, quando eu ainda tinha meus 11 anos, ainda possuía meu SNES e jogava títulos de peso, como Metal Slug, Sunset Riders, Donkey Kong Country e TLoZ: a Link to the Past.

Foi nessa época bonita que a Crapcom fez seus melhores jogos, principalmente os de luta, como Street Fighter II, Darkstalkers e Marvel vs. Capcom. E então, eis que alguém teve a brilhante idéia de juntar duas receitas infalíveis: o carisma dos personagens mais famosos de Street Fighter com a jogabilidade viciante e desafiante de Tetris!

E foi assim que, em 1996, nasceu...

Super Puzzle Fighter II Turbo

Na verdade, os pais verdadeiros de Super Puzzle Fighter foram dois jogos não muito famosos: Pnickies (Capcom) e Baku Baku (Sega). Em ambos você tinha que fazer combinações de cores pra eliminar blocos que caíam em uma coluna, mas enquanto Pnickies era uma simples combinação de cores, Baku Baku trazia blocos que se torciam e animações bizarrinhas de bichinhos engolindo as peças combinadas.

youtube.com/watch?v=2GMzVGK0V5YA qualidade do vídeo não é das melhores (nem do jogo), mas dá pra ter uma ideia.
Super Puzzle Fighter pegou o que ambos tinham de bom (só a combinação de peças em jogabilidade similar a Tetris) e uniu ao que realmente levou o jogo ao topo: personagens de Street Fighter. Mas eles não eram apenas personagens de Street Fighter, eles também eram Chibis (não, eu não falei chibiu. BTW, já chupou chibiu?).

Chibié um termo em japonês que significa, literalmente, baixinho! Sim, baixinho! Além disso, ganharam um aspecto bem engraçado, com a cabeça quase do tamanho de seus corpos, mas ainda assim, conseguem ser muito fofinhos!

Super Puzzle FighterBaixinhos e invocados!
Mas os personagens de Super Puzzle Fighter não são apenas da franquia Street Fighter! Você também tem a oportunidade de jogar com Morrigan, Donovan, Hsien-Ko, Felicia, Devilotte, Mei-Ling e Anita♫PRE-PA-RA, personagens da franquia Darkstalkers, Night Warriors e Cyberbots!

Você pode escolher inicialmente 8 jogadores, porém há também Akuma, Dan e os já citados Devilotte, Mei-Ling e Anita, como personagens secretos, sempre rolando aquelas manhazinhas pra liberá-los pra jogatina! #ForaDLCs

Em Super Puzzle Fighter você controla gems coloridas e que podem ser eliminadas quando entram em contato com uma Crash Gem da mesma cor, podendo formar grandes reações em cadeia - que geralmente fodem com a vida do outro jogador, pois à medida que elas vão sendo eliminadas, alguns blocos chamados Counter Gems são devolvidos ao campo do adversário. O pior de tudo é que essas Counter Gems possuem uma contagem regressiva e só podem ser destruídas quando se tornam gems normais, ou seja, quando a contagem acaba.

Quando você acumula gems da mesma cor, você forma blocos maiores chamados de Power Gems. Destruir essas Power Gems como parte de um combo aumenta mais ainda a quantidade de Counter Gems jogadas no campo do adversário (e fodendo mais ainda a vida dele). Há também os diamantes, que eliminam todas as gems de uma determinada cor. Às vezes, um diamante pode salvar sua vida. Às vezes...

youtube.com/watch?v=9wxcuDccbusFicou confuso? Dá uma assistida pra entender melhor.
Se você viu o vídeo acima, percebeu que os jogadores dão golpes, taunts e até especiais nos adversários. Porém, essa luta fake age de acordo com sua jogabilidade. Quanto mais combos feitos, maiores suas pontuações e maior é a porrada que teu adversário recebe! As ações ocorrem sempre que você manda Counter Gems pro campo do inimigo, então, se você quer que seu jogo seja mais dinâmico e engraçadinho, you gotta go fast e fazer o máximo de combos possível!

SPFIIT fez tanto sucesso que inspirou mais alguns jogos ao estilo puzzle fighting (acabei de inventar esse gênero): o minigame Puzzle Kombat, do jogo Mortal Kombat: Deception (também com chibis), e Castlevania Puzzle: Encore of the Night (para iPhone).

youtube.com/watch?v=3OLEkqNalxwClaro que tinha que ser do Scorpion! ♥
A jogabilidade que descrevi é o modo padrão de Super Puzzle Fighter II Turbo. Porém, em 2007 foi lançado Super Puzzle Fighter II Turbo HD Remix (nome grande da porra!), para download na Xbox Live e PSN, com alguns novos modos, gráficos melhorados e possibilidade de jogabilidade online em até 4 jogadores! Imagina o fuzuê que é!

Super Puzzle Fighter II Turbo HD Remix (ufa!) possui o modo tradicional de luta, chamado de X Mode; o Y Mode, que não tem as Crash Gems, basta fazer as combinações de 3 ou mais gems da mesma cor; e o Z Mode, onde o jogador controla um cursor quadrado (formato 2x2), com a qual ele gira gems já existentes no campo, o que nos leva a...

Tetris Attack !

Que é praticamente a mesma coisa do Z Mode de SPFIITHDR (nossa!), porém com um cursor retangular (2x1) e personagens fofos da franquia Mario, também lançado em 1996 para SNES e Game Boy!

Tetris Attacké um jogo muito bonitinho, com gráficos seguindo o mesmo estilo adotado em Super Mario World 2: Yoshi’s Island, com aquela aparência de desenho feito com lápis de cera. Cenários bem coloridos e animações bem divertidinhas no decorrer dos puzzles, como a cara que os bichos fazem quando recebem um super bloco do inimigo ou quando perdem. Quando jogando com Yoshi, as peças se quebram como as cascas dos ovos dele, Lakitu desfaz suas peças em nuvenzinhas e assim por diante.

Tetris Attack!Os personagens de Tetris Attack (ou alguns deles)!
O jogo possui vários modos:

- Story Mode: na verdade, quase não tem história, você tem que chegar até o Bowser passando pelos diversos inimigos que ele coloca em seu caminho. Possui 6 finais diferentes, que dependem da dificuldade do jogo e de quantas vezes você morre (hehe);

- Endless Mode: A dificuldade vai subindo e você vai jogando atééé não aguentar mais;

- Timed Mode: Você tem que fazer o máximo de pontos possíveis dentro de um período de 2 minutos. VALENDUUU!!!

- Stage Clear: Você vai passando por vários estágios, como no Story Mode, mas sem historinha;

- Puzzle Mode: O jogador tem que movimentar as peças de modo que todas sejam eliminadas, nenhuma pode sobrar.

youtube.com/watch?v=VGCeduty56kYoshi dando uma chuva de omelete no Bowser!
Tanto Super Puzzle Fighter II Turbo HD Remix quanto Tetris Attack são jogos muito divertidos, tanto se você jogar sozinho quanto com os amigos, porém, jogar com os amigos traz aquela sensação gostosa da época em que multiplayer era você chamar seus colegas de escola pra ir jogar na sua casa. Ambos também são jogos bem desafiadores, visto que você tem que ter raciocínio lógico rápido, pois combinações de 3 peças não oferecem risco nenhum aos inimigos, enquanto que combinações de 4 peças ou mais tem benefícios.

O fator diversão supera todas as outras características, tornando-os jogos nota 10. Não é à toa que tem sido uns dos jogos que mais tenho jogado ultimamente. Gostinho de infância e nostalgia pro meu Dia das Crianças!!!

Agora escolham seus Chibis e Vão Jogar!!

P.S.: Este post é dedicado à Tereza "Tequila" Cantanhede, um monstro em Tetris Attack! ♥

por sucodelarAngela sobre Degustando, Super Puzzle Fighter II Turbo, Tetris Attack, Street Fighter, Tetris, Celulares & Outros Gadgets, Dreamcast, Fliperama, Game Boy Advance, PlayStation, PlayStation 3, PSP, Sega Saturn, Super Nintendo, Xbox 360 em 11/10/2013 às 12:36:54 veja no site

Sonic Generations

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Enquanto alguns esperam ansiosos por "Sonic Lost World", que tal relembrarmos a última (e ótima) aventura lançada do nosso ouriço azul favorito?

Estão todos ansiosos com a chegada de "Sonic Lost World", exclusivo para plataformas Nintendo (WiiU e 3DS)? Tenho certeza que os fãs do ouriço azul estão! Pensando nisso, que tal falarmos sobre um grande jogo recente da franquia, que alegrou e muito a todos os fãs do mascote? Sim, estou falando de "Sonic Generations" (PC, PS3, 360, 3DS)!

Sonic Generations
O mascote mais famoso e carismático da Sega comemorou seus 20 anos de existência, enfim, com a grandiosidade que merece.

Em "Generations", Sonic fica literalmente cara-a-cara com seu passado, revivendo grandes momentos da franquia que farão marmanjos delirarem de nostalgia e dará a chance dos novatos conhecerem o verdadeiro espírito de um bom jogo do ouriço azul. Isso mesmo, a história do jogo, resumidamente, é bem por aí: Sonic atual encontra-se com o "gorduchinho" e juntos saem em busca do verdadeiro vilão que está bagunçando o espaço e o tempo, o Dr. Eggman atual com o do passado (Robotnik?).

Está tudo lá: inimigos clássicos, fases consagradas e a jogabilidade que quase se assemelha aos grandes títulos da fase de ouro de Sonic no console Genesis (ou Mega Drive, para os íntimos). Ainda que não tenha chegado lá, comparado aos demais títulos recentes, a Sega realmente ouviu seus fãs e deu a importância devida a esse aspecto.

Sonic GenerationsGreen Hill Zone Remastered!
Até mesmo as fases em 3D, do Sonic "descolado", estão mais delineadas e interessantes e que, mais uma vez comparando a títulos mais recentes da série, demonstram uma maior polidez e cuidado da Sonic Team, indo de encontro, na minha opinião, com bons momentos da série "Adventure" do Dreamcast e posteriormente GameCube xP

Outro ponto de destaque é a excelente trilha sonora que embala as fases, mas que não é muito novidade, já que a grande maioria dos jogos do Sonic possuem esse acabamento e preocupação. Afinal, quem não se lembra da polêmica história da trilha sonora de Sonic 3? =X

Sonic Generations"Follow me, set me free! Trust me and we’ll escape from the city!"
Quanto ao quesito replay, algumas quests distribuídas entre os mundos tornam a experiência do jogo um pouco maior, além do modo online. Grande destaque ao DLC Pinball, em homenagem às fases de Casino dos jogos anteriores, que com certeza irá divertir por muito tempo quem resolveu investir algumas Dilmas nesse conteúdo (ou Obamas, depende de qual sistema você joga xD).

"Sonic Generations" é um título para X-Box 360, Playstation 3 e PC, possuindo também uma versão exclusiva para Nintendo 3DS,sendo relativamente diferente de sua irmã mais velha. Recomendadíssimo, não apenas para fãs do mascote, como também para fãs de um bom jogo adventure.

MAS E A VERSÃO DO 3DS, T-ROK??

Assim como aconteceu em "Sonic Colors" (Wii / DS), naturalmente a versão de "Generations" para Nintendo3DS não estaria exatamente igual as versões em HD, o que, na minha opinião, é um ponto positivo. Afinal, o que seria melhor do que ter a oportunidade de jogar um ótimo título? Claro, ter a oportunidade de jogar 2 ótimos títulos diferentes!

A versão de 3DS privilegia mais a ambientação 2,5D do jogo, com algumas partes em 3D para usar e abusar dos efeitos de imersão do portátil.

Sonic GenerationsMultiplayer como nos velhos tempos...
A história continua a mesma e os estágios também, porém todos ambientados foram totalmente refeitos pensando nas características exclusivas do portátil da Nintendo.

Assim como seu irmão mais velho, "Sonic Generations 3DS" possui um forte apelo nostálgico e arrisco a dizer que nesse título a nostalgia parece estar ainda maior e mais evidente, talvez devido a possuir características mais semelhantes aos jogos clássicos da série.

Sonic GenerationsNostalgia pouca é bobagem, né? xP
Embora algumas pessoas tenham ficado decepcionadas com essa versão por sua facilidade ou simplicidade se comparado ao outro título, eu me diverti muito e recomendo a todos que dêem uma chance com carinho, pois assim terão a oportunidade de presenciar mais uma boa aventura do nosso querido Sonic!

No mais, agora é esperar o lançamento do mais novo título, "Lost World", que acontece em breve, no dia 22 de outubro! So excited? Olha quem está chegando aí na semana que vem... xD

Sonic Lost World"Jurassic Park" é o ca.... meu nome é Sonic Pequeno (?) #vemnimimLostWorld

por T-ROK sobre Degustando, Sonic Generations, Sonic, Nintendo 3DS, PC, PlayStation 3, Xbox 360 em 18/10/2013 às 13:05:27 veja no site

Meu Dinheiro Não É Capim...

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E se fosse, outro burro viria pastar...

Toda nova geração é a mesma coisa: especulações sobre quais jogos determinado console terá, qual a qualidade gráfica, qual será o visual do aparelho e, principalmente, quanto custará. E desta vez, com PS4 e XOne, não foi diferente. E sempre surge aquela pergunta clássica: "Qual videogame você comprará?".

Pois é. Pelo andar da carruagem, eu estou pensando em fazer um financiamento junto à CAIXA, ou até mesmo uma petição à Presidenta para lançar o programa "Meu videogame, minha vida". Exagero? De maneira alguma, afinal, depois de ver o valor do PS4, a pergunta que posso fazer é: "PO##@! Que isso? Dorgas?!".

Quando anunciaram o XOne, confesso que não senti vontade alguma de comprar um, nem no lançamento, nem daqui a 5 anos. As minhas economias estão voltadas para o Wii U, mas o PS4, admito, me interessou. Joguei alguns bons games no PS3 e uma evolução parecia uma boa pedida. Parecia não, parece, pois o console promete e muito.

Quando eu soube do lançamento do PS2, lá atrás em 2000 e alguma coisa, o valor que vi de um aparelho era de R$ 2.200,00. Caro pra caramba! Essa foi a primeira vez que me preocupei com o valor de um console. Aí vieram outros, nem preciso citar, mas na época o PS1 resistiu algum tempo. Quanto tempo ainda tem o PS3 e X360? Confesso que não sei, mas deve ser pouco. Então, se eu quiser comprar um PS4 no lançamento tenho que desembolsar a bagatela de R$ 3.999,00?!

O QUÊ? R$ 3.999,00? "É ISSO MESMO, SEU JOGADORZINHO PÉ-RAPADO!
R$ 3,999,00. PODE VENDER TEU CARRO OU MOTO. BWA HA HA!"


O que esse pessoal tem na cabeça? Prefiro não responder... peraí que eu vou espirrar, esse preço me deu alergia. ATCSHIT!! Desculpa, pessoal.

O preço está aí, se será definitivo ou não, não sei. Só sei que não entendo como um aparelho com preço 100 doletas mais barato que o concorrente pode ficar mais caro. E nem me venham falar em impostos, porque, por mais abusivos que sejam no Brasil, ainda não justifica.

Parece que eu vou ficar ainda um bom tempo com meus aparelhos de sempre. Não digo que não vou comprar um PS4, mas vou esperar baixar o valor. O problema é que isso ainda vai levar uns 3 ou 4 anos, ou tem gente que pensa o contrário? E olha que ainda dá para encontrar X360 por mais de R$ 1.200,00, o preço para um console com os dias contados...

youtube.com/watch?v=wPP47zJKhJw

por João Roberto sobre Papo Livre, PlayStation 4 em 25/10/2013 às 10:34:34 veja no site

Vão Jogar! Na BGS 2013

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A mais desorganizada feira de games da América Latina!

Eu nunca fui a um evento de jogos, mas como esse ano eu já estava planejando passear em São Paulo durante minhas férias pensei: porque não? Então resolvi encarar a Brasil Game Show, a auto proclamada "maior feira de games da América Latina". Depois de quatro dias de muita correria, filas e jogos, o que eu tenho a dizer sobre a feira é que ela é...

...a mais desorganizada feira de games da América Latina!

Proibições e desproibições (?) de mochilas e máquinas fotográficas "profissionais", falta de sinalização no Terminal Tietê, de onde partiam os ônibus gratuítos para o evento, filas gigantescas e extremamente demoradas para entrar, cambistas vendendo ingressos e acesso rápido na entrada, lanchonetes e restaurantes com preços absurdos, com direito a brigas escandalosas de funcionários... tudo isso fez parte do evento. Então minha primeira impressão foi de desorganização, amadorismo e uma total falta de conhecimento do público. Não quero nem imaginar como foram as edições anteriores :S.

No caso da fila para entrar, foi engraçado como em um dos dias, por conta da chuva, o pessoal que cuidava da entrada deu um jeito de colocar todos para dentro rapidamente, o que me levou a pensar: se chovendo é possível agilizar o processo, o que faz com que não seja possível quando está seco? Somente no último dia é que foi só chegar e entrar mesmo. Claro que para o pessoal com ingresso VIP não rolou nada disso, mas dos R$ 159,00 do passaporte para quatro dias, para os R$ 499,00 para cinco dias + abadá, é um longo caminho.

Fila...Isso tudo aê é a mesma fila...
Outro problema que tive, aê já foi algo mais particular, foi com o sinal de internet do meu celular, que só funcionava em alguns pontos específicos da feira. Bem que podiam ter espalhado alguns hotspots pelo evento, até porque havia uma empresa de telefonia fazendo propaganda de sua internet ultra-rápida para todos os cantos.

Com relação ao transporte disponibilizado, apesar do ônibus-boate-sauna da Microsoft que peguei em alguns dias para ir, não tenho do que reclamar, principalmente na hora de ir embora, aonde havia vários ônibus disponíveis.

Estandes

Bom, depois de todas as dificuldades, hora de curtir, certo? No começo eu fiquei igual barata tonta, andando pra cima e para baixo, fazendo o reconhecimento de tudo, e logo em seguida optei por começar pelos estandes menores, uma vez que no começo os grandes estavam impossíveis! Mas qual não foi a minha decepção ao encontrar expositores apáticos e desinteressados, que nas raras vezes que davam atenção, não faziam a mínima idéia do que estavam apresentando? Pior que isso se repetiu até em estandes maiores, você fazia uma pergunta sobre o jogo/aparelho e ouvia um "hum, não sei". Obviamente quem fez bonito nesse ponto foram Sony e Microsoft, que além de organizados, sabiam dar pelo menos as informações básicas. Também vale menção ao estande dos cariocas da Aiyra, criadores do jogo oficial do filme Dragon Ball Z: A Batalha dos Deuses, que eu vou falar mais um pouco mais aê em baixo. O Bruno Pacheco, de uma empresa parceira e co-criadora do jogo chamada Duckbill, no maior estilo "puxar conversa com o público", bateu um papo comigo e o Caduco no último dia do evento, falando de como se deu o desenvolvimento do jogo e das dificuldades enfrentadas.

Aiyra & DuckbillPessoal da Aiyra / Duckbill.
O Bruno Pacheco é o que está ao lado dessa moça bonita.

Haviam estandes bem movimentados também, como o vergonha alheia total Just Dance 2014 e os Arena Fifa 14 e League Of Legends, que contavam com emocionantes campeonatos, com direito a narração e tudo mais, coisa de primeiro mundo. Agora as maiores filas para jogar, segundo o meu olhômetro foram as de Ryse (XOne), que eu só consegui testar no último dia e Gran Turismo 6 (PS3), que não dava nem para chegar perto.

Outro problema que rolou foi referente ao tempo que se tinha para testar os jogos, na maior parte das vezes, você ficava um tempão na fila para jogar por apenas cinco minutos. Para piorar, muitas vezes o pessoal que ficava vigiando nem prestava muita atenção no que rolava, então alguns jogavam bem mais enquanto outros jogavam bem menos. Os únicos que foram justos nesse sentido foram os jogos de luta, como Killer Instinct e Bravos Soldados, em que você podia jogar uma luta completa, e em Assassins Creed IV: Black Flag no estande da Ubisoft, onde deixavam você jogar a demo inteira, ou até morrer, ainda que com uma certa pressa.

Proibição de fotografia rolou apenas uma vez, sei lá porque, não me deixaram fotografar Battlefield 4 nas estações menores... o que foi uma babaquice sem tamanho, já que o jogo ficava rodando o tempo todo em um telão gigantesco bem na entrada do evento... vai entender.

Battlefield 4Não posso tirar fotos de um jogo que fica passando em um telão gigante...
Lógica, cadê você?

Meio triste de ver, foi o número de crianças jogando coisas com classificação maior que a idade delas. O pessoal até que tentava barrar, mas como os pais estavam ali do lado não havia muito o que fazer, e não era incomum ver uma criancinha, bem novinha mesmo, dando tiros em todo mundo em GTA V com o pai do lado achando graça.

Várias lojas também marcaram presença, vendendo as coisas nos preços habituais, ou então com aquelas promoções que de promoção não tem nada. Mas eu confesso que acabei comprando Syphon Filter: Dark Mirror (PS2), afinal não é todo dia que se vê jogo original para console a dez reais. Se ele for jogável eu já estou no lucro, rzs.

Aparelhos, bugigangas e consoles

Mas chega de reclamar de filas e desorganizações, vocês devem querer saber o que eu testei por lá, não é mesmo? Pois eu digo que muito coisa! Vamos começar pelas bugigangas então.

No estande da Hyperkin, o foco era na nostalgia. Lá conheci o Retron 5, um console que roda jogos de Game Boy Advance, Famicom / Nintendinho, Super Famicom / Super Nintendo e Genesis / Mega Drive, com direito a um zilhão de opções, no melhor estilo emulador, como filtros de imagem, códigos de Game Genie (lembram o que é isso?), além de suportar os cartuchos e controles originais de cada console. Joguei Street Fighter 2 de Super Nintendo nele e não tive do que reclamar. Porém é bem nítido o jeitão de xing-ling do bicho, então não esperem por um produto lá muito confiável, inclusive vi o pessoal do estande tendo dificuldades em fazer o console reconhecer o controle do Nintendinho.

Retron 5Retron 5 rodando Mario Bros.
No mesmo estande testei o SupaBoy, que é literalmente um Super Nintendo portátil: isso mesmo, você pega o seu velho cartucho, encaixa nele e joga. Dá pra ligar os controles originais também, tornando-o um console de mesa em conjunto com sua saída de vídeo para ligar na TV, tudo suportado por uma bateria interna recarregável que me disseram durar por volta de cinco horas. Porém a qualidade do "portátil" não me agradou, o acabamento é bem vagabundo, e os botões são muito duros e imprecisos, principalmente o direcional. A tela também não é lá essas coisas, e durante a feira eu vi alguns deles dando problemas (não é Sr. Caduco:P ). Outro problema dos aparelhos é o preço, que embora ainda sejam apenas estimados, dão uma idéia da sapatada: R$ 599,90 para o Retron 5 e R$ 449,90 para o SupaBoy.

SupaBoyGarota simpática com o SupaBoy
Ainda no estande da Hyperkin, estava rolando uma demonstração do Oculus Rift em conjunto com um capacete chamado Comrad Helmet, que nada mais é que um fone de ouvido sorround com anabolizantes. O teste estava sendo feito com Minecraft, mas a sensação de estar realmente dentro do jogo é muito foda, nada mais intuitivo do que virar a cabeça para ver o que está ao seu redor. Tudo bem que os testes foram rápidos, mas não tive qualquer sensação de mal estar, porém o ponto forte da parada me incomodou um pouco: é muito estranho você ficar alheio ao que acontece ao seu redor.

Já na área da NVidia, testei o Shield, um tijolo portátil que roda Android e serve para jogar coisas que estão no seu PC através de streaming. Apesar de ser um trambolho e um pouco pesado, é bem confortável e com uma tela muito boa. Minha única reclamação é com a inclinação dela, que possuía um ângulo muito fechado, me obrigando a inclinar demais o portátil para ter uma boa visão. Tentei ajustar, mas fiquei com medo de quebrar a parada e deixei pra lá.

ShieldFoi pro Vão Jogar! mesmo Caduco...
Ah, claro que testei os disputados Xbox One e PlayStation 4. Não há muito o que dizer sobre os consoles em si, além da óbvia evolução técnica. No caso do PS4, o que eu tenho a elogiar é o seu fálico controle, ironicamente muito confortável... viu Srta. SucodelarAngela:P

Jogos, jogos e mais jogos!

Olha, eu terminei o evento com o mesmo sentimento que eu tenho quando penso em tudo que quero jogar na minha vida: não vai dar tempo! Havia jogos para todos os gostos, e como eu sabia que não iria conseguir ver tudo, imediatamente pulei coisas que não gosto, como os FPS da vida e coisas que me fariam passar vergonha, como os de dança. Como não tenho um PS3 e nem Xbox 360, aproveitei para jogar muita coisa desses dois consoles também. Gastei também algum tempo brincando em um fliperama de Super Street Fighter IV que havia por lá, até cheguei a ganhar umas lutas, vejam só. Mas vamos a listinha de jogos + consoles que eu conferi por lá!

Nickelodeon Tennage Mutant Ninja Turtles (Xbox 360): um beat ’n’ up bem fulero das Tartarugas Ninja, onde você meio que controla todas elas ao mesmo tempo. Só havia um controle disponível, então não sei se rola um multiplayer local, mas de qualquer forma não recomendo.

Garota AC IVAssassins Creed IV: Black Flag (PS4): sei que não sou parâmetro, pois nunca joguei nada da franquia, mas me convenceu bastante, a jogabilidade é fácil de aprender, e rapidamente eu me tornei um jovem çacino. Só não curti a câmera, que gira rápido demais e as vezes me deixava com péssimas perspectivas, senti falta de um botão que fizesse ela se ajustar para frente. Compra certa quando tiver o meu Wii U.

Castlevania: Lords Of Shadow 2 (Xbox 360 / PS3): esse foi um dos jogos que tive problemas de tempo para testar. O começo da demo é um tutorial de luta, que realmente é muito parecido com God Of War, mas acredito que o jogo tenha mais a oferecer do que simplesmente porrada pelo que vi. Gostei bastante.

Tennage Mutant Ninja Turtles: Out Of The Shadows (Xbox 360): outro beat ’n’ up das Tartarugas Ninja, que apesar de ser melhor que o outro, não vale lá muita coisa também. Mais uma vez só havia um controle, então não sei se rola multiplayer local.

Killer InstinctKiller Instinct (Xbox One): todo mundo sabe que eu adoro KI2 e o quanto eu estava receoso com relação a esse jogo, que nos vídeos parecia tão travado quanto Mortal Kombat. Mas jogando eu vi que ele está bem fluído e será um ótimo jogo de luta para os donos do One. Porém há vários detalhes que não me agradaram muito, principalmente no sistema de combos, que está mais simples e fácil, ao ponto de algumas vezes você apertar qualquer coisa e fazer algumas seqüências, deixando um pouco de lado a técnica. O pessoal do esfregão vai adorar!

Watch DogsWatch Dogs (PS4): a demonstração de Watch Dogs era feita a portas fechadas, sem poder fotografar, filmar e jogar, por alguma paranóia qualquer que eu não entendi, afinal era uma demonstração para o público e não tinha nada demais. Basicamente colocaram o diretor de arte do jogo pra ficar jogando, sem dizer uma palavra, e um cara da Ubisoft Brasil falando sobre a jogabilidade e as coisas bacanas do jogo, em um rítimo monótono e chato pra kct. Apesar disso eu achei bacana o que vi, o lance de poder hackear praticamente tudo é mui legal, rola uma mistura de stealth, parkour, ação e tiroteios, para agradar a gregos e goianos.

Diggs Nightcrawler (PS3 - Wonderbook): um joguinho simples e bem interessante, em que você usa o livro esquisito da Sony para controlar o cenário enquanto a história de um bichinho com roupa de detetive se desenrola. Não é nada de excepcional, mas tem o seu valor.

Walking With Dinosaurs (PS3 - Wonderbook + Move): esse aqui é um daqueles jogos didáticos voltado para crianças, onde o objetivo é fazer escavações de ossadas de dinossauros e montá-las. Sinceramente eu só testei ele pra brincar com o Move, tanto que eu fiquei fazendo uns testes malucos e o cara da Sony achou que eu não estava conseguindo jogar, rzs.

PuppeteerPuppeteer (PS3): sem brincadeira nenhuma, esse foi o jogo que eu mais gostei na feira, me deixando com uma vontade danada de comprar um PS3. Se trata de um jogo de plataforma, onde você controla um bichinho esquisito que tem uma tesoura mágica, que pode ser utilizada tanto como arma quanto como meio de locomoção, afinal o cenário é cheio de itens recortáveis que servem como caminho para o pequeno herói. O jogo está todo em português e com uma dublagem ótima, e segundo o pessoal da Sony, está disponível em mídia física e digital no preço de R$ 119,00... eu digo que vale a pena.


Beyond: Two Souls (PS3): jogos com muita cenas eram os piores de testar, então quase não joguei Beyond, mas achei muito interessante o lance de poder fazer desdobramento corporal e interagir com pessoas e o cenário para resolver os mais variados problemas, praticamente um puzzle cinematográfico.

The Last Of Us (PS3): minha jogatina se resumiu a uma coisa: desespero! Um pedaço em que eu era obrigado a enfrentar um monte de zumbis-plantas, difícil pra kct! Quando o cara falou que meu tempo havia acabado, os personagens estavam comemorando falando que haviam conseguido, então acho que passei o pedaço :P.

GTA V (PS3): sim, eu brinquei um pouco no GTA pra ver o porque do Marvox e do Cyber Woo pagarem tanto pau pra esse jogo, mas pra mim ainda é a mesma coisa de sempre: o melhor de tudo é dar rolê, aprontar arruaças e fugir da polícia de carro... prefiro Most Wanted (o antigo).

Disney Infiniti (PS3): achei um jogo de ação bacana, mas é perceptível que o lance dos bonequinhos é puramente comercial, não acrescenta nada a jogabilidade, nem é igual a Skylanders, que permite mesclar as partes dos bichos. Mas como é da Disney, pode ter certeza que vai ter muito pai torrando a grana para agradar os filhos.

Cavaleiros do Zodíaco: Bravos Soldados (PS3): jogo bacana demais, mas pega muito mais pelo lado nostálgico. As animações estão perfeitas, e vão deixar os marmanjos de queixo caído. É um tipo de jogo de luta que eu não grado muito, apesar dos controles serem bem simples e tranqüilos de aprender, me lembrando um pouco os jogos de Dragon Ball Z mais recentes. É tão simples, que até o Caduco conseguiu ganhar de mim, em uma luta memorável entre Ikki e o maldito Shaka.

Lego Marvel Super Heroes (PS3 / PS Vita): como todos os jogos da série Lego, é simples e extremamente divertido. Em um trecho que joguei, eu podia ficar alternando entre o Hulk, Homem de Ferro e Wolverine para completar a missão, e todos eles com características bem distintas. A versão do PS Vitaé muito parecida com a dos consoles, e usa a tela sensível ao toque apenas como atalho para botões.

Hot Wheels: O Melhor Piloto do Mundo (PS3):é aquele típico jogo de corrida sem graça, mas que tem muito apelo junto a criançada por conta da marca e vai fazer os pais gastarem uma grana só para os pirralhos calarem a boca.

KnackKnack (PS4):único exclusivo do novo console da Sony que me interessou, se trata de um jogo de ação bem criativo, onde você controla uma criatura que consegue crescer e diminuir ao atrair ou repelir alguns blocos de pedra, ou seja lá o que for aquilo. Não tem nada de inovador e nem mostra muito do potencial do novo console da empresa, mas se eu fosse comprar um PS4 colocaria na minha lista tranqüilamente.





Dragon Ball ZDragon Ball Z: A Batalha dos Deuses - O Jogo (PC - Windows, Mac e Linux): jogo nacional e oficial, com dublagem do desenho original, gratuito (cliquem aqui para baixar), feito pelos cariocas da Aiyra em parceria com a Duckbill, em um prazo de pouco mais de um mês. O resultado disso é um jogo de luta simples, mas muito bem feito, que consiste em uma pancadaria infernalmente difícil contra Bills, com direito a multiplayer local para até quatro pessoas. Mais para frente eu faço um escrito mais detalhado sobre o jogo, mas desde já recomendo ;).

RyseRyse: Son Of Rome (XOne): um jogo que conta com gladiadores e soldados romanos, naqueles quebra-pau bonitos que só os jogos e filmes podem nos proporcionar. A jogabilidade está muito bacana e não foi muito difícil pegar os macetes básicos, rola até umas magias concedidas pelos deuses para dizimar os inimigos. A galera que curte um gráfico não vai se decepcionar, foi uma decisão acertada da Microsoft colocar ele como demonstração do Xbox One.

Tearaway (PS Vita): um joguinho interessante, que utiliza bastante o touch traseiro para efetuar ações no jogo, como saltos em locais específicos e outras interações. Pra ser sincero fiquei meio perdido jogando ele, mas me deixou curioso e parece bacana.

Both Babes & Cosplays

Meninas do PES 2014Eu? Futebol? Que isso, jogo PES desde criancinha...
Olha, se teve uma coisa que a BGS não ficou devendo em nada para os eventos gringos, foi no quesito Both Babes, que são aquelas meninas bonitas que eles colocam nos estandes só para causar acidentes e torcicolos entre os marmanjos. Eu acho que nunca me interessei tanto por um jogo de futebol como nesse evento viu, rzs. Também havia muita gente fazendo cosplay, alguns bem feitos outros nem tanto. Fica o destaque para um Kratos que eu vi por lá, que olhando a foto parece até uma estátua.

Kratos CosplayNão é uma estátua...
Foi bom, mas tem que melhorar

No final das contas eu curti bastante o evento, mas ainda acho que a BGS tem que comer muito arroz com feijão. A frustração com as filas, falta de informação, desorganização e altos preços é algo que pode afastar os novatos e até mesmo o pessoal que vem de fora. O pior é saber que várias dessas reclamações não são de hoje... se essa é a maior feira de games da América Latina, eu fico imaginando as outras como são.

E para quem quiser ver um monte de fotos do evento, com diversos comentários inúteis, mas com várias loiras e morenas, podem visitar o álbum público que eu coloquei no Facebook através do link facebook.com/media/set/?set=a.592577664113139.1073741830.100000827323178&type=1&l=63ed614972. O Caduco também postou as suas fotos, tem até umas pagações de mico minha, confiram lá também facebook.com/cadubogik/media_set?set=a.672359056122141.1073741828.100000441580478&type=3.

E agora que vocês já estão por dentro de todas as novidades, que tal sair da frente desse computador hein? Percam tempo não, vão jogar!

por Rafa Tchulanguero Punk sobre Papo Livre, BGS em 01/11/2013 às 15:07:42 veja no site

New Super Mario Bros. U

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Okay, final do ano está aí e sabemos que com ele virá Super Mario 3D World! Então, enquanto o seu Mario não vem, que tal falarmos um pouco de seu último jogo 2,5D lançado? Here we gooo!!!

Quando nos deparamos com qualquer jogo da franquia "Mario Bros.", temos que ter em mente que há fatos incontestáveis, tanto positivos quanto negativos, especialmente quando focamos na série "New Super Mario Bros.".

Realmente, houve um certo "rebuliço" de gamers insatisfeitos com a constante repetição entre os últimos jogos do grande herói da Big N e isso veio à tona no lançamento de New Super Mario Bros. 2 (3DS). Talvez a recepção ainda que boa, porém meio cautelosa desse jogo e o pouco tempo de lançamento entre um título e outro tenha conseguido ofuscar, ainda que brevemente, a chegada de "New Super Mario Bros. U" na primeira plataforma HD da Nintendo, o Wii U.

New Super Mario Bros. UIt’s-a-me... Mario!
Porém, qualquer má impressão que eventualmente possa ter ficado é facilmente deixada para trás logo na primeira fase desse grandioso jogo, que alia elementos tradicionais e consagrados da série junto a novidades sutilmente conferidas para não descaracterizar o que todos esperam do título: um grande clássico 2D do querido Mario!

Em "New Super Mario Bros. U" podemos perceber claramente a "herança" deixada de seus antecessores "Super Mario World" (SNES) e "Super Mario Bros. 3" (NES) em diversos aspectos: o mapa, a volta de alguns inimigos, fases, situações, entre outros fatores que não serão especificados aqui para não estragar a surpresa. É um grande prazer estar jogando algo novo, mas que ao mesmo tempo dá aquele gostinho de estar revisitando grandes momentos já vividos e que ficam gravados para sempre em nossa memória.

New Super Mario Bros. UMapinha bonito esse heim...
A trilha sonora é como sempre simples porém competente, sem nenhuma alteração de estilo desde os primeiros jogos da série. Sua jogabilidade é incrivelmente precisa como em todo jogo criado pela Nintendo, aliás, tirando a novidade do GamePad, o uso do Wii Remote está idêntico ao jogo anterior, "New Super Mario Bros. Wii", o que já facilita o reconhecimento do gamer para com o jogo.

Quanto as novidades inseridas neste título, vale destacar o uso do GamePad em situações diversas: no single player temos a opção de jogar pela tela do próprio controle e desligar a TV por exemplo. Em modo cooperativo, de até 5 pessoas, quem está com o GamePad pode assumir a função de bonzinho ou vilão, criando plataformas, interagindo com objetos, entre outros, utilizando a tela de toque do controle, visando ajudar ou atrapalhar os demais jogadores.

Outra novidade interessante é a integração perfeita entre o jogo e o Miiverse, uma espécie de rede social do Nintendo Wii U. Basicamente consiste nos jogadores colocarem lembretes, dicas ou até suas lamentações em relação a determinadas fases do jogo. Essas mensagens aparecem durante todo o mapa e felizmente, para quem não quer saber de nada importante do jogo antes, há a opção de ocultar spoilers.

Não contando apenas com o modo carreira do jogo, há também alguns minigames, como o Boost Rush Mode, no qual o jogador passa por níveis aleatórios de rolagem automática, coletando moedas para aumentar a velocidade da fase. Nesses minigames além de poder escolher entre os personagens jogáveis, é possível também escolher seu próprio Mii, talvez em alusão a versão demonstrativa utilizada na E3 (New Super Mario Bros. Mii) xD

Enfim, somando tudo isso com a experiência de ver Mario pela primeira vez em belíssimos gráficos HD, certamente "New Super Mario Bros. U" estaria em uma posição privilegiada no top de jogos 2D da série Mario!

New Super Mario Bros. UMario em HD? Nice!

Recomendadíssimo!

Vale lembrar que há o DLC "New Super Luigi U" para completar o pacote desse belíssimo jogo, porém não posso falar muito sobre ele por não tê-lo jogado ainda.

PS: O chefe final é incrívelmente nostálgico e demais!!! =X

AND THAT’S ALL FOLKS... GAME OVER!

Aproveitarei a deixa aqui desse meu post para avisar a todos que me acompanharam durante todo esse ano aqui no "Vão Jogar!", que infelizmente estou saindo da equipe! Talvez ainda participe da próxima Butecada ou do memê de final de ano, mas oficialmente esse é meu último texto. =\

Tenho muito orgulho de ter participado dessa família, onde fiz realmente irmãos (quem nunca me viu chamando de mana ou mano por aí, não é verdade? xP) e espero ter contribuído ao menos um pouquinho para o crescimento desse site. Mesmo de longe ficarei na torcida, tentarei, sempre que o tempo permitir, estar por aqui e tenho certeza que essa galera que continua (e que eu tive a honra de ajudar a construir), vai continuar com bom conteúdo e lembrando a todos para deixar o mimimi de lado e "ir jogar" sempre xD

A todos que me acompanharam, comentaram, meus sinceros agradecimentos! Quem sabe a gente não se "esbarra" por aí novamente um dia? xP

Super Mario 3D World"E sai da frente que eu to chegando!" (Bowser em Super Mario 3D World)

por T-ROK sobre Degustando, New Super Mario Bros. U, Mario, Wii U em 08/11/2013 às 13:01:07 veja no site

Butecada Da Vez - Nº 3: Pecados Gamísticos

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Novamente o Vão Jogar! traz a Butecada da Vez, e agora queremos saber: qual é aquele joguinho maroto que todo mundo já jogou, menos você?

Outubro passou, lotaaado dos mais diversos lançamentos para as plataformas da atual geração, e marcado também pelos primeiros lançamentos da mais nova geração de consoles. Muita gente saiu torrando o bolso, teve gente até que economizou pra comprar algum jogo específico nessa época! E temos certeza que você, caro leitor-jogador-bebum, também deve ter comprado algum jogo bacanudo nesse último mês.

Mas, confessa, mesmo com todos os novos jogos, tem aquele mais antigo, aquele game maravilhoso, que faz seus olhos brilharem, que todos que jogaram acharam foda ou não... e que você nunca jogou! Sim, galera! O Vão Jogar! quer saber:

Qual o seu maior pecado gamístico?
Aquele cone da vergonha maldito?
Aquele game que te deixa sem graça quando você diz aos amigos que nunca o jogou?

Com a palavra, os pecadores:

TchulangueroTCHULANGUERO

Vixi , eu tenho uma lista enorme desses jogos, daria para escritos e mais escritos, incluindo a franquia Resident Evil inteira e grande parte dos Final Fantasy... mas eles são um pé no saco mesmo, então nem me importo. Agora, um que eu me lembro e que vergonhosamente não joguei até hoje é... Rockman / Mega Man!

Sim, eu nunca joguei nada dos primórdios da série, aliás, da franquia clássica o mais antigo que eu zerei deve ter sido o sete, para Super Nintendo. O pior é que eu gosto muito do moleque robô azul, é um jogo que sempre me diverte, o que torna o meu pecado ainda maior... me dá esse cone aê, e me deixa voltar para o meu cantinho :(

João RobertoJOÃO ROBERTO

Pra mim não são muitos os que eu não joguei, por causa da emulação, sempre tem aquele jogo obscuro que nunca vi em cartucho ou CD que dá pra jogar no PC. Sinto falta de franquias mais novas, como Gears of War ou Halo, que eu comecei a jogar no PC, mas que parece algo muito maior nos consoles.

Agora, vergonha mesmo eu tenho por não terminar alguns jogos, tipo Zelda, que só o Ocarina of Time já comecei centenas de vezes, ou Super Mario World, que eu já afirmei uma vez que odeio... e tem Super Metroid...

T-ROKT-ROK

Tenho uma lista gigantesca, embora esse ano eu tenha conseguido retirar alguns títulos dela. Mas posso citar aqui: Sonic CD, The Legend Of Zelda: Ocarina Of Time, Devil May Cry, Assassin’s Creed...





SomariSOMARI

Vergonhas gamísticas... hmmm, vejamos.

Já deixei de jogar muita coisa. De Battlefieldà Final Fantasy. Mas não considero isso minhas vergonhas, já que não sou muito chegado em ambos e tal.

Talvez minhas maiores vergonhas gamísticas tenham sido diversos jogos de SNES e PSone, já que não tive ambos. Sim, gente. Eu nunca joguei Chrono Trigger ou Chrono Cross, muito embora conheça o jogo. Também não joguei nada de Half-Life ou muitos outros jogos da Valve (exceto Portal). Assassin’s Creed? Necas! Nem a série Batman Arkham.

Não sei se pela geração atual não ter me chamado tanto a atenção, ou se por eu ser pobre e não ter nenhum console da geração atual mesmo, mas nenhum jogo desses novos aí que vocês vem falando eu joguei. Portanto, se alguém aí estiver disposto a me doar um PS3, um Wii U ou até mesmo um Wii normal, eu estarei aceitando até o Natal, oks? Aí quem sabe eu deixo essas vergonhas para trás (ou não...).

SucodelarAngelaSUCODELARANGELA

Passei muito tempo sem console algum, então sobrevivia à base de emuladores e alguns poucos jogos que meu PCcapenga conseguia rodar. Agora tenho um PS2, um PS3, um Wii e uma lista gigante de cones vergonhosos! Conta-se nessa lista os jogos da saga Kingdom Hearts, The Last Story e Xenogears, que são RPGs que sempre quis experimentar, mas nunca comprei por sempre furar minha fila infinita de games a jogar!

Alguns outros pecados que tenho - dos quais serei absolvida em breve - são Resident Evil (Remake) e Fatal Frame. Este último eu até cheguei a jogar, mas na época me deu medinho e eu abandonei, haha! Ambos são minhas duas últimas aquisições, então minha vergonha deve diminuir um pouquinho daqui a uns dias...

...

E você, leitor? Não fique com vergonha, abra seu coração pra gente! Diz aí, qual o jogo que é o seu maior pecado gamístico? Se quiser também nos sugerir novos temas, nos mande uma cartinha virtual para o endereço butecada@vaojogar.com.br.

por sucodelarAngela sobre Butecada Da Vez, Chrono Cross, Chrono Trigger, The Last Story, Assassin’s Creed, Batman, Devil May Cry, Fatal Frame, Half Life, Kingdom Hearts, Mario, Metroid, Resident Evil, Rockman, Xeno, Zelda em 15/11/2013 às 14:38:07 veja no site

Top 10 PSX Games

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Quem não sente falta do PSOne?

Nos últimos dias tenho jogado o remake do primeiro Resident Evil, o que me trouxe muitas boas lembranças dessa época linda que foi a Quinta Geração. E pra mim, o console mais significativo dessa época foi o primeiro PlayStation - o PSX, ou PSOne - talvez porque tenha sido o único que eu realmente tive. Os outros eu só tinha acesso nas locadoras, mas meu foco era nele e nos jogos que eu poderia ter pra mim (mesmo que fosse um pirata de 5 reais).

Antes do meu PSOne, eu tive um Super Nintendo, então ter um PlayStation - que rodava CDs (nossa!) - foi um upgrade muito grande, tanto em gráficos, quanto em qualidade sonora e também em jogabilidade, afinal, sair de um controle de 8 botões e direcional pra um de 12 botões, direcional e analógicos foi algo complicado pra caralho bem marcante.

Durante toda a Quinta Geração, mesmo quando eu tinha que colocar meu Play em um ângulo de 63,5 graus pra rodar os CDs, e mesmo depois de perdê-lo (emulador manda muitas lembranças), lembro com muita emoção os meus jogos favoritos. E é por isso que hoje resolvi compartilhar com vocês o meuTop 10 deles!

Ah! Vale lembrar aqui que eu não usarei números pra designar quem está em primeiro lugar ou segundo ou último lugar, porque eu mesma tenho dificuldade em classificar isso...

Chrono_Cross_CapaCHRONO CROSS

Foi com o PSOne que eu penetrei (hehe) no mundo dos RPGs, e mesmo com todo mundo endeusando Chrono mehTrigger, o que me conquistou mesmo foi o seu sucessor, Chrono Cross. Acho que foi um dos primeiros RPGs que joguei que permitia recrutar tantos personagens diferentes (creio que eram 44), podendo montar sua party das mais variadas formas! Diferentes, também, eram os caminhos a serem seguidos para recrutar um ou outro personagem. É impossível recrutar todos os 44 em apenas uma campanha, então o New Game+ era praticamente obrigatório pra mim.

Outra coisa que também me animou muito é que CC foi o primeiro RPG que joguei que não tinham aquelas batalhas randômicas malditas como nos Final Fantasy. Eu gostava de ter controle sobre minhas batalhas, escolher contra quem e onde batalhar... A viagem entre mundos, pelo menos pra mim, foi algo bem mais emocionante que a viagem no tempo de CT, ainda mais quando descobri que poderia usar o Time Egg no New Game+ pra pegar mais 11 finais além do principal! A trilha sonora é a minha favorita de todas (e pensar que ganhei esse jogo de um amigo besta que não gostou da música de batalha).

FFIX_CapaFINAL FANTASY IX

Este é um dos poucos FF que eu curto e, dentre estes, é o meu preferido! Como o Tchulanguero sabiamente disse há pouco tempo, "na época [do lançamento] todo mundo meteu o pau no IX por conta do estilo artístico, mas ele é infinitamente mais bonito que a novela do VIII". Concordo plenamente. Muitos fãs de Final Fantasy tiveram ataques de preconceito na época pela mudança brusca de estilo do VIII pro IX, apesar dele ser mais bonito e com movimentos menos "duros" do que o antecessor. Até as CGs eram mais bonitas.

Você começa a jogar FFIX achando que o foco do enredo é um, e no meio do caminho a trama dá uma reviravolta total, chegando a ser até um tanto quanto filosófico, quando Zidane descobre quem realmente é, de onde realmente veio, o choque da notícia, suas consequências e a sacudida de poeira até um final EPIC WIN de 30 minutos! Juro, até hoje eu choro quando assisto esse final ao som da lindíssima Melodies of Life. Pra quem nunca jogou, é difícil dizer o quanto o final me emociona, pois há tanta coisa, tantos detalhes...

Legend_of_Mana_CapaLEGEND OF MANA

Gente, sério, esse jogo é foda demais! É um que considero uma obra prima da Squaresoft. Esse RPG delícia foi o primeiro que joguei que não era turn-based, e possuía quests não lineares (67 no total) mas que precisavam que certos requisitos fossem cumpridos para serem acessados. Além disso, você é o criador do mundo em que está jogando. E então vocês me perguntam "como assim?"

Bom, no início do jogo você tem um world map gigantesco e, partindo desse mapa, você seleciona um quadrante para o desenrolar de sua história. Ao iniciar o jogo, esse quadrante vai estar completamente vazio, mas ao completar quests você recebe artefatos, que se transformam automaticamente em uma cidade assim que você o coloca no mapa! Dependendo de onde você coloca o artefato no mapa (perto ou longe da água, próximo a uma determinada cidade), os inimigos do local podem ser influenciados. Awesome!

TRILOGIA INICIAL RESIDENT EVIL

Ok, aqui é um daqueles momentos onde você não consegue MESMO selecionar um favorito, por isso coloquei os três juntos - os melhores Resident Evil já criados! Depois deles só houve decepção, com exceção do Code Veronica que também é muito bom. Os outros RE perderam o horror e ficaram só com o survival, e olhe lá!

Por mais tosco que seja, o primeiro Resident Evilé pelo qual eu mais nutro carinho. Na época, aquela abertura live action era A abertura! Caralho, gente de verdade! era o que eu pensava. Hoje em dia posso afirmar que essa abertura não passa na Regra dos 15 Anos, mas ainda assim vale boas risadas. Quem não ri daquele Joseeeeeph! da Jill ou do No! Don’t go! com o Chris esticando os bracinhos pro alto? Mas, sério agora, o clima do jogo era perfeito, as descobertas que fazíamos, seja com os files ou até mesmo no desenrolar do jogo. Um clássico!

Resident Evil 2 chega pra matar a curiosidade que, creio eu, todos nós tivemos no primeiro jogo: E se o vírus contaminasse a cidade? Como o primeiro jogo se passava em ambientes fechados o tempo inteiro, RE2 trouxe aquela sensação foda de andar numa cidade destruída pelo caos. Conhecer Racoon City era essencial para os fãs da série e o segundo jogo da franquia não deixou a desejar nesse aspecto. Mas duas perguntas ficaram no ar: como o vírus foi parar lá? E o que aconteceu com Racoon City?

E eis que surge Resident Evil 3: Nemesis, trazendo a Jill Sandwich novamente como protagonista (Jill>Claire> infinito > qualquer outra personagem feminina da série). Com uma timeline meio torta, o jogo mostra as 24h antes de RE2 e as 24h depois de RE2, explicando meio porcamente como o vírus chegou à Cidade dos GuaxininsPQP e como tudo foi dizimado depois. Além disso, tinha o lindo (?) do Nemesis, que era macho de verdade, e não um emo como o Ustanak do RE6 (que BTW não consegui jogar mais de tão tosco que achei).

E RE pra mim é isso. Podia ter acabado aí e tava ótimo e beautiful. Mas não, tiveram que estragar a coisa toda...

Silent_Hill_CapaSILENT HILL

Bom, eu gosto de polêmicas. E como não classificar Silent Hill como algo polêmico? Um jogo que fala de religião, demônios, seitas, rituais com crianças, alienígenas e o diabo a quatro, estupro, safadeza, traição... É quase uma novela das 8! O enredo do jogo é bem confuso e detalhado, e conheço até pessoas que desistiram do jogo por não ter entendimento total da história. Minha resposta pra elas: a Internet tá aí pra isso.

Lembro que achei a jogabilidade meio tosca no início, mas logo desencanei, afinal, essa é uma das características mais marcantes dos jogos da série: pessoas comuns tentando sobreviver. Apenas. De uns tempos pra cá comecei a jogar o Homecoming, mas o fato do protagonista ser um ex-soldado e manjar dos paranauê das armas tudo não me agradou. Prefiro o homem-comum-que-não-sabe-lutar, prefiro Harry Mason.

MGS_CoverMETAL GEAR SOLID

Como não citar MGS? Esse foi o primeiro da série e é o meu favorito também, seguido de MGS3: Snake Eater. Nas minhas memórias, acho que esse foi o primeiro stealth que joguei, e confesso, achei bem foda. Entrar de mansinho, dar um teco nas fuças do cara, esconder o corpo... Era tudo que eu sempre quis fazer com certas pessoas muito desafiador, e como eu adorava as VR Missions!

Também lembro de ter ficado maravilhada com a qualidade e extensão do enredo (e com as CGs quase infinitas). Além da trilha sonora fantástica, a dublagem de Snake deixava tudo melhor ainda (David Hayter, seu lindo!), e tanto o enredo em si, quanto a voz de Snake me fizeram gostar das infinitas conversas via rádio. Vergonhosamente, nunca tive o jogo original, então qual não foi a minha surpresa quando eu vi isso:
PQP, fudeu...

Tive que ir passando as frequências do Codec até encontrar a correta! Ainda bem que sempre começo essas coisas de trás pra frente, então não demorou tanto pra encontrar. Outra coisa que me marcou muito foi entrar naquele corredor todo ensanguentado, corpos estirados no chão, e ver pela primeira vez o Gray Fox - simplesmente o cara mais foda da franquia toda! Hurt me more!

Dino_Crisis_2_CapaDINO CRISIS 2

Uma palavra pra definir meu amor por esse jogo: DINOSSAUROS! Caraca, sou doida por dinossauros, quando criança queria ser arqueóloga só pra escavar os fósseis deles, mas depois vi que morar no Brasil, e mais especificamente no Maranhão, não ia ser o Jurassic Park Feeling que eu buscava. Mas meu amor pelos dinossauros permanece, e juntando isso tudo com viagem no tempo, tecnologia e teorias pós-apocalípticas, surge Dino Crisis 2 e me faz me apaixonar perdidamente por ele.

Esse é um dos jogos de PSX que merecia um reboot daqueles de cair o queixo. Eu compraria. O primeiro também é muito bom, mas o segundo possui um ritmo mais acelerado que eu achava se encaixar melhor no jogo. Centenas de Raptores surgindo, balas pra todo lado, sair correndo... Tinha o Dylan também que, na minha opinião, era um personagem super carismático. E depois que descobríamos que ele era pai de Paula e o sacrifício que faz para salvá-la... Eis um personagem que vale a pena ter na memória!

Crash_Bandicoot_CapaCRASH BANDICOOT

E fechando com chave de ouro minha listinha dos 10+, tem o super clássico da Naughty Dog! Eu perdi as contas de quantas vezes joguei Crash Bandicoot, e nem tou falando da série toda, eu gostava mesmo era do primeiro! Aquele início de fase na praia é uma cena que está sempre presente na minha memória, até mesmo quando vejo qualquer praia em outros jogos, só me lembro de Crash Bandicoot!

Ele era um jogo bonito graficamente, eu gostava das cores, dos cenários... A dificuldade era ótima, e ainda haviam aqueles malditos diamantes que te levavam a novos lugares no cenário uma vez que você conseguisse capturá-los. Crash e sua Aku Aku foram os meus substitutos do Mario e sua estrela - e foi um substituto à altura. Uma pena a Naughty Dog ter deixado Crash desaparecer no limbo. Seria muito bom ter esse jogo de volta, e acredito que a Naughty Dog tem o que precisa pra fazer bem feito.

...

Enfim, estes são os jogos de PlayStation que mais fazem falta pra mim. Jogar em emuladores nunca é a mesma coisa, e mesmo podendo comprar os PSOne Classics na PSN, nada substitui a sensação de inclinar um PSOne pra fazer o jogo rodar! Um dia pretendo comprar um outro PSOne pra mim...

Quanto à vocês, peguem seus jogos preferidos e Vão Jogar!

por sucodelarAngela sobre Papo Livre, Chrono Cross, Legend Of Mana, Crash Bandicoot, Dino Crisis, Final Fantasy, Metal Gear, Resident Evil, Silent Hill, PlayStation em 22/11/2013 às 12:25:31 veja no site

Night Trap: O Jogo De Terror Dos Anos 80/90

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Antes de Resident Evil, um jogo já colocava medo (só que não) nos jogadores. Se você não conhece a origem da ERSB, saiba que ele veio de um jogo típico do Tio Somari. Este, meus amigos, é o Night Trap!

Hoje em dia quando você ouve o termo “jogo cinematográfico”, provavelmente logo já pensa em The Last of Us ou GTA V. Mas nos anos 90 esse termo já existia e não representava jogos top line como os citados acima. Naquela época, quando se dizia jogo cinematográfico, era literalmente... cinematográfico.

A grande novidade do momento eram jogos gravados em umas coisas estranhas, redondas, com um lado meio espelhado e que parecia ser de altíssima tecnologia. Era o início da grande era dos jogos em CDs (iniciado em 1988 com o PC Engine CD, para quem não sabia). Mas nesse caso, o console em questão era o famigerado Sega CD.

Sega CD front loader, Sega CD top loader e Sega CDXSe você for tiozão, talvez você lembre.
Se você for tiozão rico, talvez você já tenha tido um.

Naquele tempo, o Sega CD era, em teoria, o que havia de mais tecnológico no mercado, transformando o tecnicamente inferior 16 bits da SEGA, o Mega Drive, em um console mais potente, podendo exibir mais cores e mais efeitos, como o Mode 7, dentre outras coisas, que diga-se de passagem, já existiam no SNES. Para tanto, o Mega Drive precisaria do tal Sega CD acoplado nele, além de mais cabos de áudio e vídeo, além de uma fonte extra para alimentar o bicho. São essencialmente dois consoles em um, algo meio siamês e tal. A coisa não chamou atenção dos desenvolvedores, tendo poucos jogos lançados para ele, mas sendo esses poucos, dentre alguns, de muita boa qualidade, seja na conversão, seja no exclusivo em si... alguém conhece Sonic CD? Pois é! Nasceu aqui.

Entretanto, por utilizar a mídia CD-ROM, os desenvolvedores poderiam usar e abusar de incríveis 700 Mb de espaço para fazer o que quisessem! Cartuchos? Pfff... 1 Mb e olhe lá! Juntando isso à nova capacidade gráfica do console-monstro, os produtores começaram a libertar a mente como produtores... de filmes! Surgem os FMV (Full Motion Videos).

Vários jogos desse estilo foram lançados para diversas plataformas, incluindo os Arcades na década de 80, usando a tecnologia Laser Disc, mas um jogo me chamou atenção especial, um jogo que sem que ninguém soubesse, se transformou em um divisor de águas na história dos games.

capa Night Trap
Night Trap conta a história de uma jovem espiã que recebe a missão de investigar a casa de uma família, aonde adolescentes desapareciam em festas dadas por lá. Se passando por uma dessas jovens, Kelly se infiltra em uma das festas, e aí começa a trama do jogo.

Agentes da SCATAgentes da SCAT
Logo no começo, você é apresentado aos agentes da SCAT, grupo espião que investiga o caso, e que lhes apresentam ao seu cargo como membro da equipe. Eles também lhe apresentam um controle de Mega Drive (na versão de Sega CD) com os comandos e tudo o que você deve fazer, que é basicamente auxiliar Kelly utilizando as armadilhas que a própria família instalou pela casa. Em resumo, você é algo como um hacker que ajuda a espiã a capturar os vilões do jogo e descobrir o motivo pelo qual as pessoas sempre desaparecem.

Kelly (versão para 3DO/PC)Angél... digo, Kelly!
O jogo, por mais bizarro que seja, é bastante divertido e extremamente engraçado, visto a qualidade cinematográfica usada para fazer tudo. É bem ao estilo de filmes de terror trash do fim dos anos 80, até porque afinal de contas, é exatamente isso.

Na verdade, Night Trap, chamado Scene of the Crime em seu estágio inicial, seria um jogo produzido para um console próprio da Hasbro chamado de NEMO, previsto para ser lançado em 1988 (daí o motivo de eu o classificar como um jogo dos anos 80, e não 90 conforme seu lançamento). Entretanto o console da empresa nunca chegou a ser lançado e todo o material gravado foi arquivado até o lançamento do Sega CD, em 1991. Nesta versão há um easter egg logo após os créditos.

youtube.com/watch?v=rZP7czGAZT4Na tela "In memory of Stephen D. Hassenfeld" aperte cima, A,A,A,A,A. O video acima irá ser exibido e mostra Tom Zito, produtor de Night Trap e do protótipo do NEMO, apresentando o console aos executivos da Hasbro.
Sobre a jogabilidade, é tudo bem simples e extremamente complexo ao mesmo tempo. Na sua tela você tem o quadro principal, aonde rola o filme/jogo e na parte de baixo, os comandos que você usa para trocar a câmera (cada cômodo da casa tem uma câmera e uma cena), ativar as armadilhas ou trocar o código de segurança da casa.

Versão Sega CDTela da versão de Sega CD do jogo. Além do visual do menu ser um pouco diferente, essencialmente é a mesma coisa. A maior mudança entre as versões, porém, é a resolução do video, que no Sega CD é bem inferior as demais (há imagens das outras versões neste escrito).
O grande barato do jogo (e também algo ruim, dependendo do ponto de vista), são as cenas. São oito cômodos da casa, o que representa oito cenas diferentes. O problema, porém, são que as cenas acontecem simultaneamente, portanto você não vai conseguir acompanhar o jogo como se fosse um filme, pois sempre irá perder alguma parte ou diálogo, e isso também incorpora a dificuldade do jogo. E falando em dificuldade, ele é difícil pra caramba!!! Talvez esse tenha sido um dos mais difíceis que já joguei na minha vida inteira (não, não é zoeira).

Você precisa prestar atenção em cada parte e identificar qual fala é importante. Um exemplo disso são os códigos de armadilhas da casa, que são representados por cores e são alterados várias vezes e você só poderá ativar as armadilhas com o código correto marcado. Tais códigos são falados pelos personagens e geralmente são em uma conversa aleatória, portanto o jogador tem de estar extremamente atento a cada detalhe, fala e tudo mais que estiver rolando na tela.

Para complicar ainda mais a coisa toda, existem alguns personagens chamados Augs, que são uma espécie de homem-macaco-ninja-vampiro-tecnológico (?) que sempre tentam foder com a vida do jogador, tentando capturar as outras moças que estão na casa. Sua missão se resume em pegar esses Augs e salvar a vida das garotas, ativando as armadilhas no momento certo (basta ficar apertando B até que a armadilha seja ativada). Os Augs vão aparecendo pelos cômodos da casa em vários momentos e caso você esteja com a câmera em outro ambiente, um beep soará, indicando que há um Aug por lá (e você tem de correr para procurar e tacá-lo na armadilha) e se você deixar muitos deles passarem, a cena é cortada para dentro do carro da SCAT, com o teu comandante te dando uma baita bronca e dizendo que você está fora do serviço, arrebentando o fio do controle do Mega Drive (na versão de Sega CD). Há também algumas cenas-chave com os Augs, como a deles capturando as moças. Nesse momento, cabe a você salvá-las ativando a armadilha no momento certo, ou seja, você precisa de timing e precisão além do que a do Olho de Thundera consegue ver, pois se você ativar a armadilha com a moça sobre ela ou depois que os Augs passam, é game over e nada de continue ou check point aqui. Entretanto os Augs sempre aparecem no mesmo lugar da casa e sempre no mesmo horário, e para te auxiliar, há um relógio no canto da tela informando a hora.

youtube.com/watch?v=guv6NtW_daoSe você não capturar todos os Augs e salvar as mocinhas,
é isso que acontece: game over.

Isso tudo parece legal? Sim, até que sim. Mas aonde entra a bizarrice do tio Somari nisso tudo? Nas cenas, é claro!

Como eu disse, tudo parece bem estilo filme de terror trash dos anos 80, então você verá muitos efeitos especiais bizarros, música típica da época e personagens com mullets.

Anos 80Olha esse cabelo! Olha essa roupa!
Mais anos 80 do que isso!? Impossível!

Muito embora tudo isso, Night Trap conta com um elenco bem bacana. Talvez se você olhar com mais atenção, vai reparar que a atriz principal do filme/jogo é a Danna Plato, aquela mesma que fez a Kimberly do seriado Arnold, que passava no SBT até há pouco tempo atrás. Como se não bastasse, também temos no elenco Arthur Burghardt, que teve como último trabalho conhecido a voz de Thanatos em God of War: Ghost of Sparta (2010, PSP) e Blake Gibbons, que atuou em seriados como Criminal Mind, Dexter, CSI: Miami e outros. E isso é algo legal nesse jogo, ver como eram os atores de hoje atuando em um jogo cinematográfico de 1992.

Danna Plato!Sim, a própria!
E uma curiosidade interessante: você conhece a ERSB? Aquele órgão que coloca as letrinhas E, E+10, T, M, A e diz que as crianças hoje não podem jogar Call of Duty? Pois saibam que esse órgão de classificação etária para jogos foi criado à partir de uma polêmica gerada por Night Trap, devido à várias cenas de sangue e tudo mais.

youtube.com/watch?v=KA0MgAdX_k4Documentário (em inglês) sobre a polêmica gerada da violência de Night Trap. Também o berço do órgão regulamentador dos jogos nos EUA.
Enfim, Night Trap não é um jogo ruim, apesar de tudo. É bastante engraçado pelo fator “filme trash”, e muito, mas muito complicado mesmo! A única forma que eu encontrei de zerar o jogo foi com um caderninho sempre do meu lado, anotando a hora exata na qual cada Aug iria aparecer, em qual cômodo da casa e já esperando seu ataque, além de muuuuuuuita paciência, pois só nisso eu levei pelo menos uns 10 game overs. E só lembrando que se der game over, você volta para o começo de tudo.

Se considerarmos como um jogo, é bem curtinho: mais ou menos uma hora e meia. Mas se virmos isso como um filme, ainda mais se levarmos em conta que se der game over em qualquer parte da trama, voltamos pro começo de tudo... então é coisa pra caramba.

Night Trap ainda teve edições para outros consoles, como o Sega CD 32X (!), 3DO e PC, que contam com uma resolução um tanto melhores, mais cores e tal (lembre-se: é 1992/93. Não espere 720p de resolução), além de um final secreto.

Finalizando, esse é um jogo que merece atenção. É divertido, difícil e com um final supreendente. Tem tudo que um jogo de hoje deveria ter e vale a pena jogar, seja pela experiência, seja pela bizarrice.

youtube.com/watch?v=sNcjRHAZuMAAs meninas se divertiram tanto com esse escrito, que até fizeram uma festa. Espero que vocês também tenham gostado =)

por Somari sobre Degustando, Night Trap, 3DO, PC, Sega CD, Sega CD 32X em 29/11/2013 às 12:49:11 veja no site
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